O desemprego tem sido actualmente um dos maiores problemas enfrentados pela nossa sociedade, tendo-se verificado que as taxas de desemprego atingiram um padrão extremamente elevado, destacando-se no nosso país, o Norte como a região onde se tem observado um maior aumento. Para isso, estão a ser tomadas medidas de combate ao desemprego pelas autoridades nacionais no sentido de contrariar o aumento progressivo que se tem verificado.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), Portugal apresentava, no ano de 2001, 213,5 mil desempregados, valor que foi aumentando progressivamente até ao ano de 2007 onde se verificaram 448,6 mil indivíduos desempregados. No ano de 2008 observou-se uma ligeira diminuição da população desempregada, correspondendo a 21,5 mil indivíduos. Nesse mesmo ano, na região Norte, a população desempregada perfez um total de 171,1 mil indivíduos.
No entanto, no 1º trimestre de 2009, o desemprego voltou a aumentar em todas as regiões do país, face ao trimestre homólogo de 2008. O maior acréscimo no número de desempregados verificou-se na região Norte atingindo um valor total de 199,4 mil indivíduos. A taxa de desemprego aumentou para 10,1%, no 1º trimestre de 2009. As restantes regiões tiveram um ligeiro aumento na população desempregada em relação ao trimestre homólogo de 2008.
O Norte representa a região com a maior percentagem de desempregados do país (40,2%), assim como a região com menor índice de ensino/formação.
Numa tentativa de contrariar este aumento, têm sido procuradas estratégias de combate ao desemprego na região Norte de Portugal.
De entre elas foi apresentado por Carlos Lage, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), no Centro Cultural de Vila Flor em Guimarães, um plano que pretende ser o quadro de referência nas políticas de formação e emprego - o Plano de Acção para a Promoção da Empregabilidade na Região do Norte.
Segundo Oliveira Duarte, coordenador deste projecto, este tem como principais objectivos progredir e aperfeiçoar os níveis de qualificação da população, começando por diminuir a percentagem de abandono escolar, assim como, desenvolver novos mecanismos de formação que se ajustem ao mercado de trabalho. Para além destes, salienta também a necessidade de apoio, acompanhamento e inserção dos jovens para a vida activa, através da criação de protocolos entre entidades formadoras e empresas, entre outras medidas.
Uma vez que se tem verificado a pouca aplicabilidade de certas formações que têm vindo a ser financiadas, Rui Fiolhais, Gestor do Programa Operacional Potencial Humano, defende a necessidade de coadunar essas acções de formação à realidade regional/local, sendo para isso prioritário a optimização dos financiamentos para a formação, através da criação de cursos que contribuam de forma eficaz para a realidade empresarial.
Assim sendo, é importante referir a necessidade da formação e aprendizagem como factor primordial para o desenvolvimento e progresso da sociedade, sendo por isso de extrema urgência e interesse a implementação de formações com conteúdos que se adaptem às carências apresentadas pelo mercado de trabalho, no sentido de contornar a progressão do desemprego, não só na região Norte como em todo o país.
Daniela Sofia Cabral de Freitas
Referência bibliográfica:
INE – Instituto Nacional de Estatística, http://www.ine.pt/
Jornal de Notícias, http://www.jn.sapo.pt/, consulta realizada na data 07/06/2009
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), Portugal apresentava, no ano de 2001, 213,5 mil desempregados, valor que foi aumentando progressivamente até ao ano de 2007 onde se verificaram 448,6 mil indivíduos desempregados. No ano de 2008 observou-se uma ligeira diminuição da população desempregada, correspondendo a 21,5 mil indivíduos. Nesse mesmo ano, na região Norte, a população desempregada perfez um total de 171,1 mil indivíduos.
No entanto, no 1º trimestre de 2009, o desemprego voltou a aumentar em todas as regiões do país, face ao trimestre homólogo de 2008. O maior acréscimo no número de desempregados verificou-se na região Norte atingindo um valor total de 199,4 mil indivíduos. A taxa de desemprego aumentou para 10,1%, no 1º trimestre de 2009. As restantes regiões tiveram um ligeiro aumento na população desempregada em relação ao trimestre homólogo de 2008.
O Norte representa a região com a maior percentagem de desempregados do país (40,2%), assim como a região com menor índice de ensino/formação.
Numa tentativa de contrariar este aumento, têm sido procuradas estratégias de combate ao desemprego na região Norte de Portugal.
De entre elas foi apresentado por Carlos Lage, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), no Centro Cultural de Vila Flor em Guimarães, um plano que pretende ser o quadro de referência nas políticas de formação e emprego - o Plano de Acção para a Promoção da Empregabilidade na Região do Norte.
Segundo Oliveira Duarte, coordenador deste projecto, este tem como principais objectivos progredir e aperfeiçoar os níveis de qualificação da população, começando por diminuir a percentagem de abandono escolar, assim como, desenvolver novos mecanismos de formação que se ajustem ao mercado de trabalho. Para além destes, salienta também a necessidade de apoio, acompanhamento e inserção dos jovens para a vida activa, através da criação de protocolos entre entidades formadoras e empresas, entre outras medidas.
Uma vez que se tem verificado a pouca aplicabilidade de certas formações que têm vindo a ser financiadas, Rui Fiolhais, Gestor do Programa Operacional Potencial Humano, defende a necessidade de coadunar essas acções de formação à realidade regional/local, sendo para isso prioritário a optimização dos financiamentos para a formação, através da criação de cursos que contribuam de forma eficaz para a realidade empresarial.
Assim sendo, é importante referir a necessidade da formação e aprendizagem como factor primordial para o desenvolvimento e progresso da sociedade, sendo por isso de extrema urgência e interesse a implementação de formações com conteúdos que se adaptem às carências apresentadas pelo mercado de trabalho, no sentido de contornar a progressão do desemprego, não só na região Norte como em todo o país.
Daniela Sofia Cabral de Freitas
Referência bibliográfica:
INE – Instituto Nacional de Estatística, http://www.ine.pt/
Jornal de Notícias, http://www.jn.sapo.pt/, consulta realizada na data 07/06/2009
*
[artigo de opinião produzido no âmbito da u.c. "Economia Portuguesa e Europeia", do Curso de Gestão (1º ciclo) da EEG/UMinho]