A crise financeira tem levado os investidores a procurarem bens de refúgio como por exemplo o crude, metais preciosos, matérias-primas, etc.
Na semana passada o ouro seguia para a sua maior queda semanal dos últimos 25 anos, em Londres. Esta queda deu-se em parte pela forte desvalorização do euro face ao dólar, o que desincentivou a procura dos investidores por este bem.
Dos bens de refúgio existentes, um dos mais seguros é o ouro, dado ser um bem de aceitação generalizada, com importância no mercado desde á séculos (chegou a ser moeda em circulação) e ao contrário do crude, a quantidade existente é mais estável.
A descida verificada na semana passada pode ser explicada por diversos factores, sendo três relativamente importantes: a crise financeira mundial, a valorização do dólar face ao euro e a variação do preço das outras matérias-primas.
Verificou-se a 17 de Setembro deste ano, quando os mercados financeiros estavam em plena turbulência, que eram poucos os activos em que os investidores estavam a aplicar o dinheiro. Neste dia o preço do ouro registou a sua maior subida dos últimos oito anos. Esta subida mostra que os investidores estavam avessos ao risco refugiando-se nos metais preciosos, mais precisamente no ouro, para fazer frente á crise do mercado de crédito, que nesta altura se intensificou apesar das várias tentativas para a combater. Assim, em épocas de crise este metal beneficia de um “movimento global” na procura de investimentos seguros.
Assim, o valor refúgio mais seguro, do meu ponto de vista é o ouro, pois a quantidade existente é estável, o que faz com que não sofra (pelo menos directamente) choques de decisões políticas (por exemplo, este tipo de choques é que torna instável o preço do crude). Além disso, é dos produtos com maior facilidade aceitação do mercado. Quando uma matéria-prima desce o seu preço, desincentiva a procura por este bem e atrai a procura de outros, o mesmo acontece com o ouro mas estas variações, do meu ponto de vista, são menos acentuada o que torna este metal mais seguro e consequentemente mais atractivo.
Liliana Soraia Ferreira Vieira
liliana_sfv@hotmail.com
Na semana passada o ouro seguia para a sua maior queda semanal dos últimos 25 anos, em Londres. Esta queda deu-se em parte pela forte desvalorização do euro face ao dólar, o que desincentivou a procura dos investidores por este bem.
Dos bens de refúgio existentes, um dos mais seguros é o ouro, dado ser um bem de aceitação generalizada, com importância no mercado desde á séculos (chegou a ser moeda em circulação) e ao contrário do crude, a quantidade existente é mais estável.
A descida verificada na semana passada pode ser explicada por diversos factores, sendo três relativamente importantes: a crise financeira mundial, a valorização do dólar face ao euro e a variação do preço das outras matérias-primas.
Verificou-se a 17 de Setembro deste ano, quando os mercados financeiros estavam em plena turbulência, que eram poucos os activos em que os investidores estavam a aplicar o dinheiro. Neste dia o preço do ouro registou a sua maior subida dos últimos oito anos. Esta subida mostra que os investidores estavam avessos ao risco refugiando-se nos metais preciosos, mais precisamente no ouro, para fazer frente á crise do mercado de crédito, que nesta altura se intensificou apesar das várias tentativas para a combater. Assim, em épocas de crise este metal beneficia de um “movimento global” na procura de investimentos seguros.
Assim, o valor refúgio mais seguro, do meu ponto de vista é o ouro, pois a quantidade existente é estável, o que faz com que não sofra (pelo menos directamente) choques de decisões políticas (por exemplo, este tipo de choques é que torna instável o preço do crude). Além disso, é dos produtos com maior facilidade aceitação do mercado. Quando uma matéria-prima desce o seu preço, desincentiva a procura por este bem e atrai a procura de outros, o mesmo acontece com o ouro mas estas variações, do meu ponto de vista, são menos acentuada o que torna este metal mais seguro e consequentemente mais atractivo.
Liliana Soraia Ferreira Vieira
liliana_sfv@hotmail.com
(artigo de opinião)