Quando
estamos no último ano de faculdade, começamos a pensar na possibilidade de para
o próximo ano começarmos a trabalhar.
Mas a
realidade é completamente diferente: quando começamos a olhar para a taxa de
desemprego em Portugal no 2º trimestre de 2013, observamos um valor de 16,4%,
segundo o INE. A situação piora, pois, sendo um jovem entre os 15-24 anos, a
taxa de desemprego situou-se nos 37,1%.
Como
podemos pensar actualmente num futuro melhor daqui a um ano? Torna-se um sonho
quase impossível quando pensamos não só na crise mas também no que está a
acontecer a muitos jovens que apenas conseguem empregos periódicos.
É
possível observar que nos países mais ricos abundam os contratos temporários,
logo há menos facilidade na aquisição de experiência e aptidão, por outro lado,
nos países mais pobres, segundo o Banco Mundial, um quinto da população são
trabalhadores não remunerados ou que trabalham na economia informal.
Alguns
estudos com base em estatísticas americanas mostram que as pessoas que começam
as suas carreiras sem emprego tendem a ter salários mais baixos e maiores
probabilidades de futuro desemprego.
Podemos
então concluir que metade dos jovens no mundo não trabalham na economia formal
e não contribuem produtivamente para a economia, logo, neste contexto, é
difícil ser-se optimista. Apenas podemos esperar que a situação melhore, pois
ainda temos esperanças que os formuladores de políticas invistam e escolham, de
modo a que o problema do desemprego nos jovens seja superado.
António Luis Alves Mendes Miguel
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
Sem comentários:
Enviar um comentário