Na economia portuguesa encontramos empresas e sectores que, mesmo perante os desafios e as dificuldades da conjuntura actual, revelam sustentabilidade económica, carteiras de encomendas solidas, competitividade e iniciativa no comércio global, como produtos exportadores de bens e serviços de sucesso, com base na qualidade, na inovação e no marketing.
Estão precisamente neste caso os vinhos portugueses, cujas exportações estão em alta, reforçando assim a sua visibilidade e notoriedade nos cinco continentes, constituindo os vinhos nacionais importantes ‘embaixadores’ em matéria de promoção de um Portugal produtivo e moderno. Estes, além de desempenharem um papel de relevo no impulsionamento das exportações e na promoção nacional, promovem-se e afirmam-se nos mercados, ganhando visibilidade e notoriedade global. Os métodos de produção modernizam-se, os vinhos ganham uma elevada qualidade, a promoção investe, os mercados rendem-se cada vez mais à variedade incontornável dos vinhos portugueses, marcados por características únicas, o que potencia a sua competitividade em nichos de mercado, apreciadores de vinhos de excelência.
As exportações portuguesas de vinho ultrapassam já os 700 milhões de euros para países fora da Europa, nomeadamente para Canadá, EUA, Brasil, Angola, China e Rússia. O país é o quarto fornecedor do Brasil e o primeiro de Angola. Em termos de volume, a subida de 8,8 por cento face ao ano anterior, coloca as exportações de vinhos portugueses muito perto dos 3,35 milhões de hectolitros devidos essencialmente à aposta dos produtores nacionais em novos mercados fora da Europa. É o terceiro ano consecutivo em que as exportações aumentam em todas as categorias, apesar da descida dos preços.
Portugal ocupa actualmente o 11º lugar na tabela dos maiores produtores mundiais de vinho, já ultrapassado pela Federação Russa e China. No entanto, na tabela dos maiores exportadores Portugal ocupa o 10º lugar.
Em suma, o vinho português tem-se desenvolvido a muito bom ritmo produzindo dos melhores vinhos a nível mundial, desenvolvendo a rotulagem, exportando cada vez mais e sendo um potencial factor para a recuperação económica e, consequentemente, um importante contributo para que a balança comercial continue positiva.
Marta Guise
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
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