O
reforço da união bancária é uma das medidas de reforma na zona euro, surgindo de
modo a acabar com todos os desequilíbrios externos. Esta visa a criação de um
“emprestador de última instância” para efeito da aplicação da medida de
resolução e de uma garantia de depósitos dos europeus.
Recuando
à crise 2008, que atingiu o seu pico em Portugal em 2010, sabemos que esta demonstrou
ligação com o facto de os bancos estarem frágeis e também com contas públicas
deficitárias do Estado e, por consequência, também as finanças públicas
acabaram por sofrer. É por isso importante não deixar este cenário pairar
novamente e para isso deve-se recuperar a confiança dos europeus nos bancos e no
euro.
Há
então necessidade de uma melhor regulamentação e supervisão do setor financeiro
da UE, especialmente na área do euro. A União Bancária, por pressão do G-20,
nasce em Novembro de 2014 e foi colocada em prática em 31 de Dezembro de 2015.
Em dezembro de 2016, o Conselho iniciou os trabalhos sobre um conjunto de
propostas que visam alterar as atuais regras da união bancária. Os principais
objetivos consistem em continuar a reforçar a resiliência dos bancos e aumentar
a estabilidade financeira na EU.
O
objetivo é garantir que o setor bancário na área do euro e na EU, em geral,
seja seguro e fiável e que os bancos não viáveis sejam objeto de resolução sem
recurso ao dinheiro dos contribuintes. Visa-se, também, reduzir a fragmentação
e reforçar a estabilidade financeira
Quais são, afinal, as grandes ameaças
que o sistema financeiro global enfrenta? Têm valor de análise a subida dos
valores dos ativos imobiliários e dos ativos financeiros? São hoje, em 2017,
diferentes os sinais de 2008? Na minha perspetiva, piores situações poderão ser
evitadas a longo prazo se começarmos já a erradicar todas as causas que pioram
a economia e as expetativas das pessoas.
Debora Ribeiro
Maravilha
https://blogues.publico.pt/tudomenoseconomia/2017/12/06/a-reforma-da-zona-euro/
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
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