Oito meses depois da quebra do Lehman Brothers (marco da crise econômica), a Europa se vê em uma recessão generalizada, dados do primeiro trimentre de 2009 mostram que a desaceleração da economia atingiu em cheio o continente e a maioria dos países acabou em recessão. Alemanha, Reino Unido e França considerados os países mais ricos da Europa não se viram livres dos efeitos da crise, o PIB alemão, por exemplo, caiu 3,8% entre janeiro e março em relação ao último trimestre do ano de 2008, contribuiu para essa queda a grande diminuição na exportações.
A França e o Reino Unido não estam muito atrás, com quedas de 1,2% e 1,9% respectivamente, porém países do leste sofrem muito mais devido a sua grande vulnerabilidade econômica e grande dependência dos grandes países europeus. Espanha, Portugal, República Tcheca, Hungria e Finlândia tiveram impressionantes quedas em seu PIB neste 1º trimestre.
Esse período já está sendo tratado como o pior desde o fatidíco dia 16 de setembro de 2008, e como o pico da chamada “grande recessão”. Na zona do euro a queda do PIB ficou em 2,5% segundo o Eurostat, número superior ao dos Estados Unidos, principal afetado pela crise. E as previsões são ainda piores, segundo o FMI a zona do euro pode ter uma retração de 4,2% em 2009.
É importante notar que desde o seu ínico a crise pareceu assustadora e para evitá-la foram criados diversos programas de auxílio ao combate à crise, porém essas medidas não surtiram os efeitos esperados, tornando-se medidas de cunho paliativo que não resultaram em resoluções concretas.
Apesar dos grandes investimentos por parte dos governos europeus, em retenção de gastos e salvação de instituições a beira da falência terem surtido algum efeito, foi cometido um grande erro, não foram tomadas medidas a longo prazo, somente medidas emergenciais que poderão dificultar a saída da crise.
O momento atual é de grande instabilidade, contudo, está na hora de começar a pensar em medidas que terão resultados concretos no futuro. Pode parecer loucura investir no futuro sendo que o presente que necessita de ajuda, porém a crise atual já afetou gravemente a economia e o que resta são as medidas que já vem sendo tomadas gradativamente. O que mais preocupa é que nada está sendo feito em relação ao futuro, o que pode agravar ainda mais a situação atual.
É de ciência de todos que com um futuro planejado se consegue grandes avanços, o principal motivo de crise atual é a falta de planejamento dos bancos estadunidenses na questão imobiliária, se houvesse um estudo detalhado acerca de todos os riscos, o mundo e a Europa não conheceriam esta crise. Por isso é importante salientar a importancia dos planejamentos a longo prazo. Está na hora dos governos europeus iniciarem em conjunto programas que pensem no pós-crise, a fim de evitar uma outra que teria consequências inimágináveis.
Apesar das grandes dificuldades enfrentadas até o momento e as que ainda estão por vim, é importante salientar que apesar de complicado, os momentos de crise servem para refletir sobre o caminho traçado até então, assim é possível corrigir as falhas anteriores e aperfeiçoar ações futuras. O sistema tem a capacidade de se renovar constantemente e sobreviver a diversas adversidades, basta que os governantes consigam implementar políticas econômicas e sociais arrojadas e modernas, visando o crescimento das nações e a proteção da economia europeia e global.
A França e o Reino Unido não estam muito atrás, com quedas de 1,2% e 1,9% respectivamente, porém países do leste sofrem muito mais devido a sua grande vulnerabilidade econômica e grande dependência dos grandes países europeus. Espanha, Portugal, República Tcheca, Hungria e Finlândia tiveram impressionantes quedas em seu PIB neste 1º trimestre.
Esse período já está sendo tratado como o pior desde o fatidíco dia 16 de setembro de 2008, e como o pico da chamada “grande recessão”. Na zona do euro a queda do PIB ficou em 2,5% segundo o Eurostat, número superior ao dos Estados Unidos, principal afetado pela crise. E as previsões são ainda piores, segundo o FMI a zona do euro pode ter uma retração de 4,2% em 2009.
É importante notar que desde o seu ínico a crise pareceu assustadora e para evitá-la foram criados diversos programas de auxílio ao combate à crise, porém essas medidas não surtiram os efeitos esperados, tornando-se medidas de cunho paliativo que não resultaram em resoluções concretas.
Apesar dos grandes investimentos por parte dos governos europeus, em retenção de gastos e salvação de instituições a beira da falência terem surtido algum efeito, foi cometido um grande erro, não foram tomadas medidas a longo prazo, somente medidas emergenciais que poderão dificultar a saída da crise.
O momento atual é de grande instabilidade, contudo, está na hora de começar a pensar em medidas que terão resultados concretos no futuro. Pode parecer loucura investir no futuro sendo que o presente que necessita de ajuda, porém a crise atual já afetou gravemente a economia e o que resta são as medidas que já vem sendo tomadas gradativamente. O que mais preocupa é que nada está sendo feito em relação ao futuro, o que pode agravar ainda mais a situação atual.
É de ciência de todos que com um futuro planejado se consegue grandes avanços, o principal motivo de crise atual é a falta de planejamento dos bancos estadunidenses na questão imobiliária, se houvesse um estudo detalhado acerca de todos os riscos, o mundo e a Europa não conheceriam esta crise. Por isso é importante salientar a importancia dos planejamentos a longo prazo. Está na hora dos governos europeus iniciarem em conjunto programas que pensem no pós-crise, a fim de evitar uma outra que teria consequências inimágináveis.
Apesar das grandes dificuldades enfrentadas até o momento e as que ainda estão por vim, é importante salientar que apesar de complicado, os momentos de crise servem para refletir sobre o caminho traçado até então, assim é possível corrigir as falhas anteriores e aperfeiçoar ações futuras. O sistema tem a capacidade de se renovar constantemente e sobreviver a diversas adversidades, basta que os governantes consigam implementar políticas econômicas e sociais arrojadas e modernas, visando o crescimento das nações e a proteção da economia europeia e global.
Raphael Peres Rocha de Oliveira
Bibliografia:
Dados confirmam recessão generalizada nas economias da Europa. Disponível em
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u566276.shtml. Acesso em 18/05/2009
França entra em recessão após segunda queda consecutiva do PIB. Disponível em
França entra em recessão após segunda queda consecutiva do PIB. Disponível em
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u566183.shtml. Acesso em 18/05/2009
PIB alemão cai 3,8% no primeiro trimestre. Disponível em
PIB alemão cai 3,8% no primeiro trimestre. Disponível em
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u566182.shtml. Acesso em 18/05/2009
[artigo de opinião produzido no âmbito da u.c. "Economia Portuguesa e Europeia", do Curso de Gestão (1º ciclo) da EEG/UMinho]
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