A Zona Euro refere-se à uma união monetária dentro
da União Europeia, na qual alguns Estados-membros
adotaram oficialmente o euro como moeda comum. Esta é a segunda maior economia do
mundo, segundo estimativas da Agência Central de Inteligência (CIA), em 2013. Atualmente, são 19 estados membros
da União Europeia que fazem parte da zona do euro, nomeadamente: a Alemanha, a
Áustria, a Bélgica, o Chipre, a Eslováquia, a Eslovénia, a Espanha, a
Estónia, a Finlândia, a França, a Grécia, a Irlanda, a Itália, a Letónia,
a Lituânia, o Luxemburgo, a Malta, os países baixos e Portugal. No entanto, Alguns países que fazem parte da União
Europeia resolveram não adotaram a moeda única, a exemplo de Inglaterra,
Suécia e Dinamarca.
Em relação ao
desemprego, este é um tema muito relevante e discutido na atualidade, uma vez que é um dos maiores problemas do
mundo em que vivemos. Segundo Garraty, o desemprego significa a condição da
pessoa sem algum meio aceitável de ganhar a vida e os desempregados são
pessoas capazes de trabalhar para satisfazer as suas necessidades mais ociosas,
que elas possam fazer para atender às necessidades da sociedade. Desta forma, o
desemprego fica caraterizado como sendo a não possibilidade do trabalho
assalariado ou por conta própria nas organizaçōes.
Na Zona Euro, a
taxa de desemprego fixou-se em 8,6%, em Janeiro, estável em relação a
Dezembro e abaixo dos 9,6% de Janeiro do ano passado (2017). Este era o valor
mais baixo que se verificou em janeiro quando foi feito o estudo. Contudo, o
nível se manteve estável em Outubro de 2018,
em 7,3%, o mesmo valor foi registrado em Dezembro.
Segundo os dados do Eurostat, entre
os Estados-membros da União Europeia, as taxas de desemprego mais baixas foram
registadas na República Checa (2,2%) e Alemanha (3,3%), enquanto as mais elevadas
foram observadas na Grécia (18,9% em agosto) e na Espanha (14,8%).
As descidas mais acentuadas foram
registadas em Chipre, Grécia, Croácia, Espanha e Portugal, onde o desemprego
caiu, em Janeiro, para 7,9%. Dados recentes mostram que desde janeiro de 2018 a
taxa de desemprego na zona do euro tem vindo a descer consideravelmente,
recuando para 8,1% em Agosto de 2018.
Entretanto, esta
manteve-se constante, em outubro, em 8,1% (quando comparada com os meses de
Agosto e Setembro), na zona euro e na União Europeia (UE), com Portugal a
registar a quarta maior descida (de 8,4% para 6,7%), depois da Croácia
(de 10,2% para 8,1%), da Grécia (de 20,8% para 18,9%, em agosto) e da Espanha
(de 16,6% para 14,8%).
Segundo os dados da Eurostat, este
é o valor mais baixo na taxa de desemprego registado até Outubro de 2018:
Figura 1: Desemprego na Zona Euro
Fonte: Eurostat
É de salientar que em relação ao
desemprego jovem, isto é, respeitante a jovens
com idade inferior a 25 anos, este desceu tanto na Zona Euro como na União
Europeia. Dados da Eurostat mostram que, em Janeiro deste ano, 3.646 milhões de
jovens estavam desempregados, dos quais 2.535 milhões na Zona Euro.
Em comparação com
Janeiro de 2017, o desemprego jovem caiu em 333 mil na União Europeia e em 280
mil na Zona Euro. A taxa de desemprego jovem desceu para 16,1% na UE e para
16,6 % em agosto de 2018 na região da moeda única, o que compara com 17,6% e
19,9%, respetivamente, em Janeiro de 2017.
Ilustro no gráfico abaixo a
considerável descida na taxa de desemprego entre os jovens:
Figura 2: Desemprego entre jovens
Tendo em conta que a taxa de
desemprego tem vindo a diminuir de forma significativa, acompanhada de um
aumento dos salários mais baixos, pode-se concluir que o progresso económico
e tecnológico tem sido cada vez mais notório, causando assim um impacto
extremamente positivo na Economia Portuguesa e Europeia. Constatei também que a
taxa de desemprego e o salário mínimo possuem uma relação direta, uma vez
que o Professor Doutor João Cerejeira, afirma que a acentuada subida no salário
mínimo nacional (SMN) é fruto de uma considerável redução na taxa de
desemprego.
Shelcia Sofia Lima Custódio
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