A afirmação da
economia nacional e a melhoria da sua competitividade dependem em muito do
incremento da capacidade exportadora e da aposta na internacionalização das
empresas portuguesas. Deste modo, o Novo Banco, em parceria com a Iberinform e
a organização do Jornal de Negócios, criaram os Prémios de Exportação e
Internacionalização, que já vão na sua 7ª edição.
Esta iniciativa, de
periodicidade anual, destina-se a reconhecer PME e Grandes Empresas em duas
áreas distintas: a exportação e a internacionalização. Os Prémios Exportação
têm como objetivo destacar as empresas com melhor performance exportadora, onde todas as empresas nacionais estão a
concurso, dado que os vencedores resultam automaticamente de um processo de
análise de indicadores económico-financeiros. Por sua vez, os Prémios Internacionalização visam
premiar os casos de sucesso na internacionalização de empresas portuguesas.
Na edição de 2017, a 6
de novembro, foram premiadas e distinguidas 20 empresas que têm atividades no
estrangeiro. Os Prémios Exportação reconheceram treze empresas, divididas pelos
prémios de Melhor Grande Empresa Exportadora Serviços, Melhor Grande Empresa
Exportadora Bens Transacionáveis, Especial do Júri, Setor
Estratégico-metalomecânica, Exportação + Emprego, Melhor PME Exportadora
Serviços, Melhor PME Exportadora Bens Transacionáveis, e Melhor Exportadora com
Capitais Estrangeiros (Multinacional). Quanto aos Prémios Internacionalização,
premiaram apenas quatro empresas, com os prémios de Grandes Empresas e PME.
Tomando o assunto pela minha perspetiva, as recompensas são
uma motivação para qualquer pessoa e, como tal, para qualquer empresa. A ideia
de receber algo pelo nosso trabalho não nos deixa desistir e ficar confortável
com o que já foi atingido, muito pelo contrário. A vontade de querer melhorar e
ser o melhor dos melhores, a necessidade de inovar e crescer, criam um
sentimento de confiança e ambição positivos em qualquer empresa que é
desafiada.
Mas acho que não nos podemos concentrar na motivação que os
prémios concedem. Forma-se, também, uma espécie de capa de herói quando alguém
é premiado. Mais especificamente, nasce uma sensação de dever cumprido e de que
as nossas ações fizeram a diferença num mundo em que cada indivíduo é tão
insignificante. O reconhecimento torna-se, claro, o que impulsiona o desejo de
conseguir atingir cada vez mais objetivos, os quais serão ainda mais ousados.
Marta Daniela Vale Pinto
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
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