Todos os dias ouvimos falar da Crise Económica no país, na Europa, no Mundo. O desemprego é o problema macroeconómico que afecta as pessoas de modo mais directo e cruel, que acompanha as depressões económicas. Por definição, o Desemprego é a medida da parcela da força de trabalho disponível que se encontra sem emprego. Esta é uma definição que infelizmente tem vindo a tornar-se uma constante bem conhecida entre a população. Para a maioria das pessoas, a perda de emprego significa um padrão de vida reduzido e uma angústia psicológica. É por essa razão que o desemprego é um tema tão preocupante e debatido na actualidade.
De acordo com os valores do INE (Instituto Nacional de Estatística), a taxa de desemprego subiu, encontrando-se mais uma vez o país na cauda da Europa, pois de entre os 27 estados membros, Portugal passa a ser o quarto país da zona euro com a taxa de desemprego mais elevada, sendo apenas ultrapassado por Espanha, Irlanda e Eslováquia. Pela primeira vez a taxa de desemprego em Portugal ultrapassou a barreira dos 10%, atingindo os 10,2 por cento em Outubro de 2009, o que representa uma subida de 1,9 pontos percentuais face ao mesmo mês de 2008, números revelados pela OCDE. As menores taxas pertencem à Holanda, que se ficou pelos 3,7%, e à Áustria, com 4,7%.
De entre a população que se encontra nesta situação, é de realçar que a maior parcela, cerca de 54 mil desempregados, cai sobre os jovens licenciados. E as mulheres continuam a ser as que mais sentem estas dificuldades.
Portugal está a bater recordes no que toca à taxa de desemprego, o seu valor passou para dois dígitos desde Setembro deste ano. O Eurostat revela que o desemprego em Portugal é, agora, o mais alto desde 1983. E, analisando a taxa de desemprego desde essa data, é possível verificar que ao longo dos últimos 26 anos apenas entre Outubro de 1984 e Maio de 1986 a taxa de desemprego ultrapassou os 9%. Segundo a mesma fonte, apenas em Novembro de 2006 e Setembro de 2008 é que Portugal apresentou uma taxa de desemprego superior à média na zona euro, realidade verificada no presente.
A origem deste cenário de desemprego está associada à Crise Internacional actual; era de esperar que com a recuperação económica o desemprego iria diminuir. Contudo, isso não se verifica de imediato, pois os efeitos da recuperação económica, lenta e débil, sobre a criação de postos trabalho prolonga-se por um longo período.
José Sócrates, espera que a continuidade das políticas de apoio à economia conduza ao abrandamento do aumento do desemprego no próximo ano. “Tenho a convicção de que, à medida que a recuperação da economia prossiga, possa ter finalmente efeitos no desemprego, que ainda não se começaram a fazer sentir, mas que espero que se façam sentir em 2010”, comentou o Primeiro-ministro.
“Num momento em que o desemprego sobe em todo o mundo, a mensagem que eu tenho para os portugueses é que não deixaremos os desempregados sozinhos, que tudo faremos para desenvolver os mecanismos sociais que permitam acompanhar essas pessoas e que permitam ao estado desenvolver actividades necessárias para que essas pessoas possam recuperar o emprego”, acrescentou.
Ana Margarida Carvalho
De acordo com os valores do INE (Instituto Nacional de Estatística), a taxa de desemprego subiu, encontrando-se mais uma vez o país na cauda da Europa, pois de entre os 27 estados membros, Portugal passa a ser o quarto país da zona euro com a taxa de desemprego mais elevada, sendo apenas ultrapassado por Espanha, Irlanda e Eslováquia. Pela primeira vez a taxa de desemprego em Portugal ultrapassou a barreira dos 10%, atingindo os 10,2 por cento em Outubro de 2009, o que representa uma subida de 1,9 pontos percentuais face ao mesmo mês de 2008, números revelados pela OCDE. As menores taxas pertencem à Holanda, que se ficou pelos 3,7%, e à Áustria, com 4,7%.
De entre a população que se encontra nesta situação, é de realçar que a maior parcela, cerca de 54 mil desempregados, cai sobre os jovens licenciados. E as mulheres continuam a ser as que mais sentem estas dificuldades.
Portugal está a bater recordes no que toca à taxa de desemprego, o seu valor passou para dois dígitos desde Setembro deste ano. O Eurostat revela que o desemprego em Portugal é, agora, o mais alto desde 1983. E, analisando a taxa de desemprego desde essa data, é possível verificar que ao longo dos últimos 26 anos apenas entre Outubro de 1984 e Maio de 1986 a taxa de desemprego ultrapassou os 9%. Segundo a mesma fonte, apenas em Novembro de 2006 e Setembro de 2008 é que Portugal apresentou uma taxa de desemprego superior à média na zona euro, realidade verificada no presente.
A origem deste cenário de desemprego está associada à Crise Internacional actual; era de esperar que com a recuperação económica o desemprego iria diminuir. Contudo, isso não se verifica de imediato, pois os efeitos da recuperação económica, lenta e débil, sobre a criação de postos trabalho prolonga-se por um longo período.
José Sócrates, espera que a continuidade das políticas de apoio à economia conduza ao abrandamento do aumento do desemprego no próximo ano. “Tenho a convicção de que, à medida que a recuperação da economia prossiga, possa ter finalmente efeitos no desemprego, que ainda não se começaram a fazer sentir, mas que espero que se façam sentir em 2010”, comentou o Primeiro-ministro.
“Num momento em que o desemprego sobe em todo o mundo, a mensagem que eu tenho para os portugueses é que não deixaremos os desempregados sozinhos, que tudo faremos para desenvolver os mecanismos sociais que permitam acompanhar essas pessoas e que permitam ao estado desenvolver actividades necessárias para que essas pessoas possam recuperar o emprego”, acrescentou.
Ana Margarida Carvalho
[artigo de opinião produzido no âmbito da u.c. "Economia Portuguesa e Europeia", do Curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
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