O Orçamento de Estado para 2015 é(ra) visto por muitos portugueses como a luz ao fundo do túnel. Era este que iria permitir a recuperação económica e a alavancagem que Portugal precisava. Estavam muito enganados os que esperavam que assim fosse. Apesar das boas perspectivas na pasta da Economia com a queda do desemprego, o crescimento económico de 1,5% (esperado) e até mesmo da certeza que a dívida pública decrescerá para 123% do PIB, há questões que ainda continuam em stand by e outras que pioraram! E mais uma vez o meu foco, é na área da Educação!
A área da Educação foi, certamente, das mais afectadas pelos cortes neste orçamento de estado, tendo o investimento caído em 700 milhões de euros só no ensino básico e secundário, face a 2014. No Ensino Superior, a queda é de 8.4% face a 2014, o que poderá em alguns casos obrigar ao encerramento de algumas instituições de Ensino Superior. Após algumas críticas e sugestões de sindicatos e até do CRUP (Conselho de Reitores), o orçamento de estado de 2015 conseguiu tirar, à população em geral e aos jovens estudantes, a esperança de que 2015 seria o ano da retoma.
Sendo a Educação um dos sectores fundamentais do Estado, não há uma explicação sólida e coerente sobre estes números, o que faz com que não só se perca em qualidade como em quantidade. Tendo os alunos um papel importante a desempenhar no futuro, todo esse futuro fica em risco devido ao grande desinvestimento desde muito cedo na Educação!
António José Rodrigues Peixoto
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
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