O turismo se tornou uma atividade económica de grande importância para Portugal, tanto para o desenvolvimento das cidades como para a geração de emprego e de rendimento, sendo assim benéfico para os turistas e residentes locais. Até 2019, o turismo estava em grande crescimento e desenvolvimento, já em 2020 deu-se início a uma situação bastante diferente com a doença por COVID-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2. Mudanças mundiais ocorreram em busca do combate à infeção do vírus, com grande implicação na comercialização e contacto internacional entre os países. O turismo nacional e internacional foram afetados. Tendo se tornado até então um atividade económica de grande importância, a questão é: como recuperar e promover novamente o turismo nacional e internacional após já ter sido ultrapassado o pior momento da pandemia?
As chegadas de turistas internacionais
no ano de 2019, de acordo com a OMT, mesmo em percentagem de crescimento,
estava mais branda do que nos anos anteriores: 3,8%, em 2019. Já em 2020, em
especifico no dia 2 março, a situação do país começou a se alterar, com a
elaboração de um plano de contingência no âmbito da prevenção e controlo de
infeção pelo Coronavírus. Em abril, foram determinadas mais restrições já
relacionadas com o turismo. Segundo dados disponibilizados pela OMT, as
chegadas de turistas internacionais diminuíram em 73,1% (em 2019, +3,8%).
Em relação ao turismo internacional,
em 2021, já se deu inicio a um pequeno desenvolvimento, mesmo que com algumas
restrições que dificultam a entrada no país, claro por segurança e proteção de
todos, como a necessidade de realização de teste ou certificado digital de
vacinação, mas já nota se uma abertura para esse tipo de turismo. Em relação ao
turismo nacional, este teve aprovação de um plano de ação para reativar o
turismo, de forma segura e também com o intuito de retomada do desenvolvimento
na economia nacional, onde o principal responsável pela execução do plano é o
Turismo de Portugal. Foram quatro os principais pontos de atuação: apoiar
empresas, fomentar segurança, gerar negócio e construir futuro.
Por
mais importante que seja o turismo para a economia do país e para a população,
é necessário seguir com a responsabilidade e prevenção da expansão do vírus. Portanto,
concordo com as restrições para o cuidado e proteção de todos e acredito que, com
um passo de cada vez, será possível ter novamente uma percentagem positiva de
turistas internacionais e desenvolvimento económico.
Paula Furbino Lana
[artigo de opinião desenvolvido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
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