sábado, 30 de setembro de 2017

Emprego em Portugal

Na época da crise, era notória a falta de postos de emprego. Em todo o lado encontrávamos pessoas desesperadas, à procura de um posto de trabalho.
Atualmente, sente-se um clima mais seguro e estável. Observa-se nos jornais e plataformas digitais imensas ofertas de trabalho, ainda que a maior parte ofereça apenas o ordenado mínimo.
Em janeiro de 2013, o mercado de trabalho em Portugal atingiu o seu ponto mais baixo, sendo observado pelo INE o número mais baixo de pessoas empregadas de sempre. Perderam-se mais de 700 mil postos de trabalho ao longo de cinco anos.
Antes da crise, entre 1998 e 2008, a média de portugueses empregados rondava os 4.900 mil. Hoje em dia, em Portugal, observa-se um aumento do número de postos de emprego, porém ainda longe do nível observado antes da crise financeira, em 2008.
Desde então, o emprego entrou numa “trajetória de recuperação” que permitiu aumentar em mais de 460 mil o número de portugueses empregados. Porém, para atingir o nível pré-crise financeira, Portugal tem de criar mais 250 mil postos de trabalho.
"A expectativa do Governo é de que possamos continuar com uma trajetória de recuperação do mercado de emprego", sublinhou o secretário de Estado do Emprego. 
O gráfico anexado mostra-nos que a taxa de desemprego mensal continua a diminuir, atingindo o valor mais baixo desde 2011.
Em suma, a previsão para Portugal é positiva, porém ainda temos um longo caminho a percorrer para atingirmos o patamar pré-crise financeira.




Maria João Marinho Peixoto

[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]

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