O desemprego em Portugal é uma realidade sombria que, infelizmente,
acompanha a vida de muitos portugueses, desde os mais jovens até aos mais
velhos, afectando, na maioria, a população mais envelhecida e sem
qualificações. O desemprego é uma variável que afecta a economia como um todo,
económica, social e até politicamente.Embora de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística, os
dados apontem que no segundo trimestre a taxa de desemprego em Portugal foi de
15.2% , há um ano a taxa de desemprego era de 16.4%. A verdade é que
continuamos a ser o 5º país a nivel da U. E. com a taxa de desemprego mais
elevada, atrás da Grécia, com 27.2% em Maio, da Espanha, com 24.5%, da Croácia,
com 16.2 % e de Chipre, com 15.9% .
Os dados também apontam uma ligeira
descida de um ponto percentual na taxa de desemprego jovem em Portugal, de
36,4% para 35 %, mas é certo que os jovens continuam em desespero sabendo que
estão a investir na sua educação em Portugal e são práticamente forçados a
emigrar, o que também afeta a economia uma vez que o estado também tem gastos
na formação destes jovens. Mas a faixa
etária mais afetada, com uma taxa de desemprego elevada, é a partir dos 45
anos, onde o nivel de literacia é baixa, ou seja, trata-se em muitos casos de mão-de-obra
não qualificada, o que dificulta bastante o acesso a um novo emprego.
Inerente a este
tipo de situações encontramos também o contraste entre a procura por trabalho e
a oferta . Os empresários oferecem um tipo de emprego para o qual os
desempregados não se encontam preparados devido ao baixo nivel de escolaridade.
Mas posso salientar que em muitos casos o estado nunca teve preocupações co
este tipo de problemas, principalmente com quem possui a escolaridade
obrigatória ( 12 º ano).
Também é de
salientar que é alarmante a situação deste tipo de desempregados de longa
duração e desta faixa étária. Além de ser muito complicado arranjar um novo
emprego, este tipo de desempregados "quase" são excluidos da
sociedade . É verdade que o estado tem muitos gastos com o subsidio de
desemprego, mas é de salientar também que estes desmpregados não têm qualquer
cumplicidade com ou culpa nestes acontecimentos. Quem diz sim/ não são os políticos.
É muito complicado ser um desempregado de longa duração e sem receber qualquer apoio do estado, lutando por melhor qualidade de vida. Mas vamos ter esperança que os governantes do país, com a contribuição de todos os portugueses, nos proporcionem um crescimento sustentável. Embora para que isso aconteça ainda há muito, mas muito que trabalhar.
É muito complicado ser um desempregado de longa duração e sem receber qualquer apoio do estado, lutando por melhor qualidade de vida. Mas vamos ter esperança que os governantes do país, com a contribuição de todos os portugueses, nos proporcionem um crescimento sustentável. Embora para que isso aconteça ainda há muito, mas muito que trabalhar.
Marília
Fernandes Rodrigues
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
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