quarta-feira, 8 de novembro de 2017

PRÉMIOS EXPORTAÇÃO & INTERNACIONALIZAÇÃO

       A afirmação da economia nacional e a melhoria da sua competitividade dependem em muito do incremento da capacidade exportadora e da aposta na internacionalização das empresas portuguesas. Deste modo, o Novo Banco, em parceria com a Iberinform e a organização do Jornal de Negócios, criaram os Prémios de Exportação e Internacionalização, que já vão na sua 7ª edição.
Esta iniciativa, de periodicidade anual, destina-se a reconhecer PME e Grandes Empresas em duas áreas distintas: a exportação e a internacionalização. Os Prémios Exportação têm como objetivo destacar as empresas com melhor performance exportadora, onde todas as empresas nacionais estão a concurso, dado que os vencedores resultam automaticamente de um processo de análise de indicadores económico-financeiros. Por sua vez, os Prémios Internacionalização visam premiar os casos de sucesso na internacionalização de empresas portuguesas.
Na edição de 2017, a 6 de novembro, foram premiadas e distinguidas 20 empresas que têm atividades no estrangeiro. Os Prémios Exportação reconheceram treze empresas, divididas pelos prémios de Melhor Grande Empresa Exportadora Serviços, Melhor Grande Empresa Exportadora Bens Transacionáveis, Especial do Júri, Setor Estratégico-metalomecânica, Exportação + Emprego, Melhor PME Exportadora Serviços, Melhor PME Exportadora Bens Transacionáveis, e Melhor Exportadora com Capitais Estrangeiros (Multinacional). Quanto aos Prémios Internacionalização, premiaram apenas quatro empresas, com os prémios de Grandes Empresas e PME.
Tomando o assunto pela minha perspetiva, as recompensas são uma motivação para qualquer pessoa e, como tal, para qualquer empresa. A ideia de receber algo pelo nosso trabalho não nos deixa desistir e ficar confortável com o que já foi atingido, muito pelo contrário. A vontade de querer melhorar e ser o melhor dos melhores, a necessidade de inovar e crescer, criam um sentimento de confiança e ambição positivos em qualquer empresa que é desafiada.
Mas acho que não nos podemos concentrar na motivação que os prémios concedem. Forma-se, também, uma espécie de capa de herói quando alguém é premiado. Mais especificamente, nasce uma sensação de dever cumprido e de que as nossas ações fizeram a diferença num mundo em que cada indivíduo é tão insignificante. O reconhecimento torna-se, claro, o que impulsiona o desejo de conseguir atingir cada vez mais objetivos, os quais serão ainda mais ousados.

Marta Daniela Vale Pinto 

[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]

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