terça-feira, 13 de novembro de 2018

A importância da inovação

O conceito de I&D (investigação e desenvolvimento) designa um conjunto de atividades ou trabalhos criativos executados de forma sistemática e com vista ao aumento dos conhecimentos humanos, bem como à utilização desses mesmos conhecimentos em novas aplicações.
Este conceito engloba três categorias de atividades: a investigação fundamental, a investigação aplicada e o desenvolvimento experimental.
A investigação fundamental consiste em trabalhos experimentais ou teóricos que têm como finalidade a obtenção de novos conhecimentos científicos sobre os fundamentos dos fenómenos e factos observáveis. A investigação aplicada, tal como a investigação fundamental, tem como objetivo a aquisição de novos conhecimentos, mas com uma finalidade pré-determinada. Esta consiste em trabalhos originais. Por fim, o desenvolvimento experimental consiste na utilização sistemática de conhecimentos existentes com vista a fabricação de novos materiais, produtos ou dispositivos, bem como à instalação de novos processos, sistemas ou serviços.
Em 2017, o I&D representou 1,33% do PIB portugês. Da despesa total investida, 51% foi feita pelo setor das empresas, seguindo-se o ensino superior com 43%. As empresas garantiram a maior parte do aumento em relação a 2016, investindo mais 139 milhões do que no ano passado, enquanto no Ensino Superior se investiu mais 24 milhões do que em 2016. O Estado e instituições privadas sem fins lucrativos asseguraram, respetivamente, 5% e 2% do investimento.
É fundamental o investimento em I&D para que as nossas empresas se tornem mais produtivas, para que estas criem melhores produtos e produtos mais inovadores. Este investimento é necessário para conseguirmos exportar mais bens e serviços de alto valor acrescentado. Só assim a nossa economia pode progredir e o país criar condições para crescer sustentadamente.
Deve-se aumentar a despesa em I&D pública e privada, através de estabilidade na inovação. Esta estabilidade pode ser conseguida através de: aumento do emprego qualificado e científico associado a atividades de I&D empresarial; apoio a capacitação das pessoas e organizações para a transformação digital; reforço das ligações entre os ‘atores’ do sistema de inovação (empresas, universidades, instituições de I&D, centros tecnológicos, centros interface e outros), criando oportunidades de orquestração de atividades, preferencialmente à escala global; definição, estrutura e apoio no desenvolvimento de agendas de inovação orientadas para a criação de valor económico e social; entre outras.

Em suma, é muito importante o investimento em I&D para que Portugal possa competir com os outros países de igual para igual.

Adriana Ferreira

Bibliografia:
·         Observador
·         Jornal Público

[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho

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