A evolução registada nas últimas décadas trouxe ao mundo novos fenómenos sociais, introduzindo nas sociedades hodiernas outras realidades e conferindo-lhes características muito próprias destes novos tempos.
A economia à escala global, as tendências dos mercados mundiais, as evoluções verificadas no mercado de emprego, os recentes fluxos migratórios geraram mutações sociais, criaram novos fenómenos e tornaram mais complexos outros que já existiam. Essa complexidade do panorama social que se vive determinou ao mesmo tempo que novas formas de abordagem das questões desta natureza fossem discutidas e analisadas.
Neste contexto, o combate à pobreza, à exclusão social e à precariedade constituem desígnios nacionais, europeus e mundiais. Mas analisando a realidade actual será que este combate, especialmente à pobreza, está a ser bem sucedido?
Segundo o Banco Mundial é pobre em condições extremas, todo aquele que vive com menos de 1 dólar por dia. É pobre moderadamente, o que vive com mais de 1 dólar e menos de 2 dólares.
Estudos recentes revelam que 1 bilião e 100 milhões de pessoas vivem com menos de 1 dólar e, 2 biliões e 700 milhões, com menos de 2 dólares e mais de 1 dólar. Isto quer dizer que por causa da pobreza morrem todos os dias no mundo 50.000 pessoas e, 11 milhões de crianças morrem por ano antes dos 5 anos de idade.
Portugal tem tentado lutar contra a pobreza e a exclusão social, no entanto, segundo dados do INE (Rendimento e Condições de Vida – 2009, com dados referentes aos rendimentos de 2008) cerca de 18% da população portuguesa encontrava-se, em 2008, abaixo do limiar da pobreza, percentagem claramente elevada, embora próxima da média da União Europeia. De acordo com o INE, os números relativos à pobreza até estavam a diminuir, mas a realidade alterou-se, com o desemprego acima dos 10 pontos percentuais e com os sucessivos cortes nas prestações sociais. Os números do INE apontavam, no início de 2010, para 2 milhões de pobres no país, mas em Julho do mesmo ano os números já tinham aumentado para os dois milhões e 500 mil pessoas que se encontravam no limiar da pobreza.
A economia à escala global, as tendências dos mercados mundiais, as evoluções verificadas no mercado de emprego, os recentes fluxos migratórios geraram mutações sociais, criaram novos fenómenos e tornaram mais complexos outros que já existiam. Essa complexidade do panorama social que se vive determinou ao mesmo tempo que novas formas de abordagem das questões desta natureza fossem discutidas e analisadas.
Neste contexto, o combate à pobreza, à exclusão social e à precariedade constituem desígnios nacionais, europeus e mundiais. Mas analisando a realidade actual será que este combate, especialmente à pobreza, está a ser bem sucedido?
Segundo o Banco Mundial é pobre em condições extremas, todo aquele que vive com menos de 1 dólar por dia. É pobre moderadamente, o que vive com mais de 1 dólar e menos de 2 dólares.
Estudos recentes revelam que 1 bilião e 100 milhões de pessoas vivem com menos de 1 dólar e, 2 biliões e 700 milhões, com menos de 2 dólares e mais de 1 dólar. Isto quer dizer que por causa da pobreza morrem todos os dias no mundo 50.000 pessoas e, 11 milhões de crianças morrem por ano antes dos 5 anos de idade.
Portugal tem tentado lutar contra a pobreza e a exclusão social, no entanto, segundo dados do INE (Rendimento e Condições de Vida – 2009, com dados referentes aos rendimentos de 2008) cerca de 18% da população portuguesa encontrava-se, em 2008, abaixo do limiar da pobreza, percentagem claramente elevada, embora próxima da média da União Europeia. De acordo com o INE, os números relativos à pobreza até estavam a diminuir, mas a realidade alterou-se, com o desemprego acima dos 10 pontos percentuais e com os sucessivos cortes nas prestações sociais. Os números do INE apontavam, no início de 2010, para 2 milhões de pobres no país, mas em Julho do mesmo ano os números já tinham aumentado para os dois milhões e 500 mil pessoas que se encontravam no limiar da pobreza.
Dados do Eurostat, gabinete de estatísticas da União Europeia, revelam que em 2010, Portugal era o nono país mais pobre dos 27, os dados revelam ainda que mais de 30% dos portugueses passam fome, especialmente no norte. A zona norte (com cerca de 1 milhão e 500 mil pobres) está ainda entre as 30 mais pobres das 254 regiões da Europa. Quanto às sub-regiões mais pobres de Portugal e dos 27 países são agora duas Trás-os-Montes e Alto Douro (considerada em 2009) e Vale do Tâmega (considerada em 2010).
São vários os factores que podem explicar os números de pobreza na zona norte do nosso país, essencialmente o elevado número de desempregos e de empresas falidas. Devemos ainda destacar que é nesta zona de Portugal que se encontram os mais baixos níveis de instrução e o mais elevado abandono escolar.
Actualmente está a surgir uma nova pobreza que atinge a população economicamente activa, que são as pessoas que têm um trabalho mal remunerado, precário ou inseguro e que correm o risco de se tornarem pobres. As instituições de solidariedade social garantem que o problema da pobreza cresce a cada dia.
Que medidas estará o nosso Governo a tomar para que esta dura realidade deixe de existir no nosso país? Será que é cortando os salários, aumentando o IRS, aumentando o IVA e cortando os abanos de família que o Governo vai conseguir resolver este problema?!! Isto só continuará a fazer de Portugal um dos países mais pobres da União Europeia!!! Efectivamente o combate à pobreza não esta a ser bem sucedido.
A pobreza não está a diminuir. A pobreza aumenta. A pobreza vai continuar a aumentar.
Um pequeno aparte:
“Agora digo-vos:
A cada 3 segundos há um ser humano que morre à fome devido à pobreza.
Contemos juntos:
1….2….3…. morreu um homem, mulher, criança ou velho;
1…2….3…. um outro ser humano morreu;
1…2…3… e outro;
e outro…. E outro nosso irmão;
E os nossos corações são de pedra
E as nossas barrigas estão fartas
E temos o nosso umbigo
E temos uma falsa verdade
E temos nas palavras a falsidade.”
(Texto de José Maria Alves)
Vamos preocupar-nos com esta realidade!!!
Diana Silva
[artigo de opinião produzido no âmbito da u.c. "Economia Portuguesa e Europeia", do Curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
São vários os factores que podem explicar os números de pobreza na zona norte do nosso país, essencialmente o elevado número de desempregos e de empresas falidas. Devemos ainda destacar que é nesta zona de Portugal que se encontram os mais baixos níveis de instrução e o mais elevado abandono escolar.
Actualmente está a surgir uma nova pobreza que atinge a população economicamente activa, que são as pessoas que têm um trabalho mal remunerado, precário ou inseguro e que correm o risco de se tornarem pobres. As instituições de solidariedade social garantem que o problema da pobreza cresce a cada dia.
Que medidas estará o nosso Governo a tomar para que esta dura realidade deixe de existir no nosso país? Será que é cortando os salários, aumentando o IRS, aumentando o IVA e cortando os abanos de família que o Governo vai conseguir resolver este problema?!! Isto só continuará a fazer de Portugal um dos países mais pobres da União Europeia!!! Efectivamente o combate à pobreza não esta a ser bem sucedido.
A pobreza não está a diminuir. A pobreza aumenta. A pobreza vai continuar a aumentar.
Um pequeno aparte:
“Agora digo-vos:
A cada 3 segundos há um ser humano que morre à fome devido à pobreza.
Contemos juntos:
1….2….3…. morreu um homem, mulher, criança ou velho;
1…2….3…. um outro ser humano morreu;
1…2…3… e outro;
e outro…. E outro nosso irmão;
E os nossos corações são de pedra
E as nossas barrigas estão fartas
E temos o nosso umbigo
E temos uma falsa verdade
E temos nas palavras a falsidade.”
(Texto de José Maria Alves)
Vamos preocupar-nos com esta realidade!!!
Diana Silva
[artigo de opinião produzido no âmbito da u.c. "Economia Portuguesa e Europeia", do Curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
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