Um Estado possui três elementos: o território, a soberania e a população. Muitos advogam que, para proteger estes elementos, é necessária uma força interventiva, capaz e preparada para cenários de conflito. Mas, a protecção só é necessária no caso de existirem ameaças e Portugal, no meu ponto de vista, não tem inimigos visíveis. A única fronteira terrestre é com Espanha, o que torna impensável qualquer possibilidade de um ataque terrestre. Porém, na eventualidade de ameaça real, Portugal poderia sempre contar com a ajuda da União Europeia e dos seus aliados mais próximos.
Posto isto, as Forças Armadas tornam-se, nos moldes actuais, prescindíveis, dado o seu peso no Orçamento e os poucos benefícios que trazem ao país. No Orçamento de Estado para 2011, estão alocados à função de Defesa Nacional cerca de 1,6% do PIB, ou seja, cerca de 2 mil milhões de euros. Se compararmos com as despesas irrisórias do sector da Cultura, que representam cerca de 0,2% do PIB, ou seja, pouco mais que 150 milhões de euros, ou até mesmo do sector da Agricultura e Pescas, que contabilizam cerca de 0,3% do PIB, por volta de 500 milhões de euros, então algo está muito mal. Provavelmente originaria maiores benefícios ao país se essa alocação de recursos fosse dirigida a estes Ministérios.
O último grande confronto que as Forças Armadas portuguesas travaram foi a Guerra Colonial. Desde então, as únicas intervenções foram em apoio à NATO ou em missões de paz. Tirando isto, as Forças Armadas têm participado em paradas militares e, para se assistir a movimentos sincronizados ao som de uma banda filarmónica, é sempre preferível ver um espectáculo de dança.
Em relação à NATO, apenas serve os interesses económicos dos maiores países que nela participam nomeadamente através do escoamento da produção militar americana e europeia que obriga os países a comprar, por exemplo, submarinos, tanques e aviões de caça. Aliás, Portugal só é membro fundador da NATO porque tal aconteceu “no tempo da outra senhora” e porque, os EUA tinham interesses estratégicos no território nacional particularmente nas ilhas dos Açores. Assim, mais do que protecção, a NATO origina despesa a Portugal, para além de se basear na guerra preventiva (Iraque e Afeganistão) e não na prevenção da guerra. A NATO deveria estar orientada para a constituição de um verdadeiro corpo de soldados da paz, para fazer face a catástrofes naturais ou sociais, de outro modo Portugal não deveria fazer parte dessa organização. Esse deveria ser o futuro das Forças Armadas portuguesas: o treino para a paz e não para a guerra. A especialização na mediação de conflitos seria, na minha opinião, o caminho ideal para a armada portuguesa já que Portugal é um país pequeno, sem pretensões imperiais, nem inimigos.
Segundo os dados mais recentes, disponíveis no portal do Ministério da Defesa Nacional, em 2008, as Forças Armadas portuguesas contabilizavam mais de 56 mil pessoas, entre quadros activos, de reserva e reforma.
Também segundo esse relatório, existiam mais de 130 oficiais generais (almirantes, generais e marechais). Estas altas patentes das Forças Armadas pouco mais fazem do que polir
as insígnias e limpar as medalhas e possuem benefícios desmesurados face ao que produzem para a população: têm enormes privilégios e elevados salários e reformas. Para além destes, existem mais de 6 mil oficiais (capitães e tenentes).
Recentemente, a Defesa Nacional portuguesa foi alvo do Wikileaks. Nos relatórios oficiais vindos a público, Thomas Stephenson o embaixador americano em Lisboa dizia que o Ministério da Defesa comprava armamento por uma questão de orgulho e não por necessidade e descreve Portugal como um país de “generais sentados”. Segundo o mesmo relatório, as promoções no sistema militar são feitas tendo em conta a ausência de conflitos, em vez de ter por base o desempenho de cada um. Sobre o número de generais, o relatório é evidente: Portugal tem um rácio generais e almirantes por soldado maior que a maioria das Forças Armadas modernas. Este rácio é inclusive superior à da maior potência militar do mundo, os EUA: 1 por 260 soldados contra 1 para 871, existindo ainda cerca de 170 generais, na reserva, que recebem o ordenado na sua totalidade.
A solução não passaria por uma extinção das forças armadas, pois isso é irrealista e iria contra muitos interesses instalados, mas sim a redução do seu tamanho e talvez a alienação para forças policiais e civis das funções de defesa da nação. Isto permitiria poupar e dar prioridade a outros sectores da economia com maiores benefícios para o país.
Posto isto, as Forças Armadas tornam-se, nos moldes actuais, prescindíveis, dado o seu peso no Orçamento e os poucos benefícios que trazem ao país. No Orçamento de Estado para 2011, estão alocados à função de Defesa Nacional cerca de 1,6% do PIB, ou seja, cerca de 2 mil milhões de euros. Se compararmos com as despesas irrisórias do sector da Cultura, que representam cerca de 0,2% do PIB, ou seja, pouco mais que 150 milhões de euros, ou até mesmo do sector da Agricultura e Pescas, que contabilizam cerca de 0,3% do PIB, por volta de 500 milhões de euros, então algo está muito mal. Provavelmente originaria maiores benefícios ao país se essa alocação de recursos fosse dirigida a estes Ministérios.
O último grande confronto que as Forças Armadas portuguesas travaram foi a Guerra Colonial. Desde então, as únicas intervenções foram em apoio à NATO ou em missões de paz. Tirando isto, as Forças Armadas têm participado em paradas militares e, para se assistir a movimentos sincronizados ao som de uma banda filarmónica, é sempre preferível ver um espectáculo de dança.
Em relação à NATO, apenas serve os interesses económicos dos maiores países que nela participam nomeadamente através do escoamento da produção militar americana e europeia que obriga os países a comprar, por exemplo, submarinos, tanques e aviões de caça. Aliás, Portugal só é membro fundador da NATO porque tal aconteceu “no tempo da outra senhora” e porque, os EUA tinham interesses estratégicos no território nacional particularmente nas ilhas dos Açores. Assim, mais do que protecção, a NATO origina despesa a Portugal, para além de se basear na guerra preventiva (Iraque e Afeganistão) e não na prevenção da guerra. A NATO deveria estar orientada para a constituição de um verdadeiro corpo de soldados da paz, para fazer face a catástrofes naturais ou sociais, de outro modo Portugal não deveria fazer parte dessa organização. Esse deveria ser o futuro das Forças Armadas portuguesas: o treino para a paz e não para a guerra. A especialização na mediação de conflitos seria, na minha opinião, o caminho ideal para a armada portuguesa já que Portugal é um país pequeno, sem pretensões imperiais, nem inimigos.
Segundo os dados mais recentes, disponíveis no portal do Ministério da Defesa Nacional, em 2008, as Forças Armadas portuguesas contabilizavam mais de 56 mil pessoas, entre quadros activos, de reserva e reforma.
Também segundo esse relatório, existiam mais de 130 oficiais generais (almirantes, generais e marechais). Estas altas patentes das Forças Armadas pouco mais fazem do que polir
as insígnias e limpar as medalhas e possuem benefícios desmesurados face ao que produzem para a população: têm enormes privilégios e elevados salários e reformas. Para além destes, existem mais de 6 mil oficiais (capitães e tenentes).
Recentemente, a Defesa Nacional portuguesa foi alvo do Wikileaks. Nos relatórios oficiais vindos a público, Thomas Stephenson o embaixador americano em Lisboa dizia que o Ministério da Defesa comprava armamento por uma questão de orgulho e não por necessidade e descreve Portugal como um país de “generais sentados”. Segundo o mesmo relatório, as promoções no sistema militar são feitas tendo em conta a ausência de conflitos, em vez de ter por base o desempenho de cada um. Sobre o número de generais, o relatório é evidente: Portugal tem um rácio generais e almirantes por soldado maior que a maioria das Forças Armadas modernas. Este rácio é inclusive superior à da maior potência militar do mundo, os EUA: 1 por 260 soldados contra 1 para 871, existindo ainda cerca de 170 generais, na reserva, que recebem o ordenado na sua totalidade.
A solução não passaria por uma extinção das forças armadas, pois isso é irrealista e iria contra muitos interesses instalados, mas sim a redução do seu tamanho e talvez a alienação para forças policiais e civis das funções de defesa da nação. Isto permitiria poupar e dar prioridade a outros sectores da economia com maiores benefícios para o país.
Tiago Nuno Fernandes Vieira
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Bibliografia:
Jornal Expresso, 26 de Fevereiro de 2011
www.portugal.gov.pt/pt/GC18/Governo/Ministerios/MF/ProgramaseDossiers/Pages/20101015_MFAP_Doss_OE2011.aspx
Jornal Expresso, 26 de Fevereiro de 2011
www.portugal.gov.pt/pt/GC18/Governo/Ministerios/MF/ProgramaseDossiers/Pages/20101015_MFAP_Doss_OE2011.aspx
www.mdn.gov.pt/NR/rdonlyres/CDDF39FD-0014-465B-B5DA-AA3879EEA6D6/0/20100521_Anuario_2008.pdf
www.sedes.pt/blog/?p=1697
www.sedes.pt/blog/?p=1697
[artigo de opinião produzido no âmbito da u.c. "Economia Portuguesa e Europeia", do Curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
11 comentários:
Esta patria e obra de soldados ...
entregar a defesa da patria a forcas policiais e civis ?!?!?...
deixemo-nos de utupias e encaremos a realidade,entao nao existe alguma possibilidade de qualquer ataque a portugal feito por via terrestre ? sugiro que leia sobre a (operacao felix ) plano de ataque espano-alemao elaborado em 1941, em pleno sec xx , defenda-nos deus dos amigos que nos defendemo-nos dos amigos !!! mas para tal e necessario o exercito portugues e nao a policia de seguranca publica ... pois essa ja tem muito com que se ocupar a nivel interno , quanto aos generais , concordo inteiramente com o autor do blog eles sao de facto muitos ... tal como os boys,os politicos ,as empresas publicas , os gestores publicos , os institutos publicos , os funcionarios publicos (quase um milhao !!! ) um para cada dez portugueses o racio dos generais e um para cada 262 soldados !!! muito haveria por dizer sobre o tema , evite-se de atacar as forcas armadas portuguesas pois a historia de portugal confunde-se com estas ... e se ja nao se recorda , hoje podemos ambos expressar livremen-te a nossa opiniao graca as forcas armadas , nao a p.s.p nem a g.n.r pois essas instituicoes no 25 de abril de 1974 ficaram ao lado da ditadura ...
Caro M dos Santos,
Vamos por partes:
. Portugal não tem, actualmente, qualquer inimigo visível. É totalmente improvável que num contexto de União Europeia Portugal seja atacado, muito menos pela vizinha Espanha.
. Hoje os tempos são outros. Existem instituições para defender os países. Quando foi a última invasão que se lembra de ouvir falar entre países democráticos? Quanto muito existem desagregações territoriais, fruto de motivações independentistas.
. O episódio que fala deu-se numa altura de grande turbulência na Europa. Espanha e Alemanha na altura eram lideradas por ditadores. Algo que hoje em dia não se verifica.
. Finalmente, as Forças Armadas não são imunes às criticas, por muito que tenham contribuído no passado.
caro tiago , infelizmen-te para mim , para si e para todos os outros o mundo a sociedade em si e a conjuntura internacional nao sao o conto de fadas que poderemos imaginar... em 2002 o reino de marrocos tentou e ocopou militarmente uma pequena, ilha do reino de espanha situada no mediterraneo que se chama persil eesta operacao nao foi nada mais nada menos que um pequeno teste a reaccao espanhola ... pois espanha rapidamente enviou uma forca tarefa para desocupar a referida ilha , no caso as operacoes especiais da infanteria naval e da legiao espanhola . obviamente nao foi nem a guardia civil nem a policia nacional que avancaram ...
estavamos ja no sec XXI !!! pois bem nao sei se sabe existem paises do magrebe que consideram a madeira (portugal) e as canarias (espanha ) como territorios africanos tal como a argentina considera que as malvinas situadas no atlantico sul seu territorio e nao do reino de inglaterra o que alias em pleno sec xx provocou uma guerra entre ambas as nacoes como todos nos sabemos. daqui a 20 anos os estados unidos da america irao perder a sua supremacia militar para o colosso chines!!!! o que fara tremer varias aliancas militares a nivel planetario talvez nessa altura a china ja seja uma verdadeira democracia e respeite a autodeterminacao dos outros povos ... nao e que a politica externa americana seja muito melhor mas nao deixam de ser uma democracia de indole ocidental o mundo nao esta muito diferente do que era a cinquenta anos atras simplesmente levou um lifting ... um grande general frances que durante a sua carreira de grande militar e estratega chegou a ocupar militarmente moscovo disse ( meus amigos para obtermos a paz devemos estar sempre prontos para a guerra (Napoleao bonaparte) nao nao devemos prescindir de forcas armadas nunca !!! devemos sim racionalizar os meios supervisionar muito bem os contratos de aquisicao passar a reforma o excesso de oficiais supriores que temos e acabar com a corrupcao nos contratos de aquisicao para as forcas armadas assim como para o estado em geral ... nao sei se o caro tiago tem conhecimento mas aqui ao lado na nossa visihna e amiga!? espanha existe um exercicio na escola superior de guerra e estrategia que tem por finalidade saber em quantos dias sera possivel ao exercito espanhol por tanques no terreiro do paco em lisboa... tambem nao sei se tera conhecimento mas a escola naval militar da real marihna dec espanha (proximo de pontevedra galiza) leciona aos seus cadetes que o mar portugues ou seja as nossa aguas territoriais sao vitais para espanha pois fazem a ponte entre o seu msr mediterraneo e o atlantico norte (golfo da biscaia) por isso a sua marinha dec guerra tem por dado adquirido que se por qualquer motivo a nacao portuguesa interditar o uso das suas aguas a navegacao espanhola estes abrirao caminho pelo uso da forca ... muito haveria por dizer...concordo com o tiago na racionalizacao de meios e na aplicacao dos dinheiros publicos em aquisicoes correctas e adequadas ao nosso sistema de forcas, e uma real ,isenta e profissional supervisao de aquisicao de meios militares para as F.A mas nunca a suprecao das mesmas nao deixando de relembrar que a missao das forcas armadas nao e puramente militar pois na sua vertente de apoio a sociedade civil muitos e bons servicos tem prestado a nacao !!! por ultimo ano posso deixar de salientar que em portugal as F.A tem por missao a defesa da populacao e nao o ataque a quem quer que seja . basta reparar nos nossos meios a nivel dos tres ramos. a que poupar e racionalizar mas nunca suprimir .
Caro M dos Santos,
.Eu falei em invasões entre países democráticos. Marrocos não entra na minha definição de país democrático.
E durante essa ocupação de Perejil por parte de Marrocos, Espanha teve o apoio da UE.
.Quanto à Guerra das Malvinas, a Argentina estava sob uma ditadura militar, logo também não se aplica.
.Não encontrei essa citação de Napoleão, mas vinda de quem vem, não é de admirar. Tudo tem que ser analisado no contexto temporal em que foi dito. E uma frase feita não se aplica só porque soa bem.
.Secalhar passei uma mensagem errada com o artigo que escrevi. Num mundo ideal, não haveria lugar a forças armadas. Mas como não vivemos num mundo ideal, elas existem para salvaguardar determinados interesses. Como escreveu no seu comentário, elas existem essencialmente para defesa e não para ataque. O que eu escrevi foi que não são precisos tantos meios.
Inutilidade é uma palavra forte, não achas???
Augusto
As Forças Armadas são um conjunto de instituições centenárias que abrange desde o Exército, Marinha, Força Aérea, GNR, Estado-Maior das Forças Armadas, Instituto Social das Forças Armadas, muitos institutos de Educação, Institutos de Doutrina e O meu e teu Presidente Da República, portanto milhares de cidadãos senão todos os de Portugal. Ora a responsabilidade de elas existirem é minha,é tua e é quer queiramos ou não da legalidade presente. A legalidade, para que se saiba resumidamente é algo escrito que para se modificar tem que se escrever com lógica, ponderação e continuidade e não com revoltas, mentalidades revoltadas contra tudo e contra todos e essencialmente com construções de algo sustentado a longo e médio prazo. São estas duas premissas que são esquecidas no artigo principal além de que hoje Forças Armadas é sinal de mentalidade participativa, activa directa, modernização e não modas de pensamento jornalísticas e mediáticas. Pelam falta de espaço adiante que o INIMIGO começa nos nossos pensamentos negativos sobre PORTUGAL e depois a passagem da exclusividade para o orçamento, mas relembro que a ciência económica é das componentes estratégicas das Forças Armadas e por sinal a menos importante mesmo que esteja em modo. A abordagem de Soldado ou de General em Soldado, que hoje está na moda e muito prejudicial e catastroficamente para as FA e Portugal, é que é que tem de ser combatida até porque as Alianças existem para nós darmos mais do que recebermos a não ser que sejamos sempre negativistas ou sionistas, como parece ser, mesmo sem o saber, o articulista deste tema. Haveria + e fico à espera.
Caro J. Cadima Ribeiro, caso tenha tempo e interesse e quiser ter uma opinião melhor fundamentada sobre as nossas Forças Armadas, aconselho-o a ler este pequeno ensaio: "Forças Armadas em Portugal" do General Loureiro dos Santos. Só custa 3,5€:
http://www.ffms.pt/ensaio/306/as-forcas-armadas-em-portugal
Caro Nuno Roboredo,
Se vir com atenção, o texto que leu não é da minha autoria nem em momento algum exprimi a minha opinião sobre a matéria. Tenho-a mas não a tornei pública.
Aliás, parece-me claramente identificada a autoria do texto e o contexto em que foi produzido. Por isso, não posso ir além de reindereçar o seu convite ao autor.
Cordiais cumprimentos,
Sem me querer meter entre os comentários que se seguiram a esta publicação, creio que o autor tem toda a razão em dizer que não faz senso continuar a ter umas forças armadas no actual contexto.
Creio bem que as forças armadas deviam ser desmantelas e parte dos activos do exercito incorporados da GNR e os da marinha numa boa policia marítima. Isto só não é feito porque se tem de manter tachos e nada mais
Bom, li apenas o que diz o autor. Confesso chocante a ignorancia...
Pense lá um bocado e veja la se palavras como ZEE ou FIR lhe dizem alguma coisa?
Provavelmente não.
Mas alerto.o para uma coisa, fora acrónimos que designam coisas nada importantes...o que um exercito dá a um pais não são só coisas tangiveis. Tem muito de intangivel. Mas isso, tenho a certeza que nao deve compreender.
Não faz sentido gastar tanto dinheiro com algo que não passa de um tacho para uma elite corrupta que nunca trabalhou na vída e encountrou uma forma de ganhar muito sem nada fazer. As forças armadas que tem alguma utilidade devem ser mantidas, senão tem utilidade nenhuma, tem que ser eliminadas, pois temos muita necessidade e pouco dinheiro. Na minha opinião precisamos de uma Marinha para patrulhar as nossas costas e vários grupos de comandos especializados para combate ao terrorismo e possível participação numa força de intervenção mundial ou mesmo na OTAN, nada mais. Podiamos ter uma reserva voluntária para uma eventual emergência e uma força de manutenção de equipamento e pouco mais. Com menos de 20% do que se gasta agora, podiamos ter tudo isso. O que temos agora é um roubo e uma afronta ao povo português!
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