Na actual conjuntura económica e social em que vivemos muitas são as opiniões em relação ao futuro da União Europeia. Pois bem, começando pela conclusão a que cheguei, eu digo que o futuro da UE a longo prazo é muito bom!
Com todo o burburinho e frenesim relativamente à China alguns encaram a União Europeia como uma enorme e pesada máquina burocrática que nunca irá ter uma Constituição comum com rapidez suficiente para alcançar todo o seu potencial na economia global. Talvez esta situação se verifique no presente e no curto prazo é este o panorama ao qual não nos conseguimos desviar mas, com o tempo, a UE vai provar que os seus opositores estão enganados.
È necessário recordar que a Comunidade Económica Europeia, com cerca de 56 anos e antecessora da UE, já percorreu um longo caminho. Antes da Europa se unir para convergir num só rumo existiam vários países que funcionaram durante séculos com um governo, leis, linguagem, moeda e cultura totalmente independentes e diferentes. Como toda a gente sabe alterar hábitos e formas de pensar dentro de uma cultura leva muito tempo, pensemos então o que é fazer estas alterações não só em um mas sim em todos os Estados-membros da UE. Partindo deste ponto destaco que è espantoso a UE ter conseguido fazer tanto em tão pouco tempo.
Sem dúvida que a UE tem ainda um longo caminho a percorrer antes de satisfazer as expectativas económicas e sociais idealizadas pelos seus criadores e defensores. Contudo, os números actuais são moralizadores em relação ao potencial a ser desenvolvido. Com 27 países-membros, a UE tem à volta 500 milhões de pessoas, o que corresponde a mais de 40 por cento do que os Estados Unidos, e um PIB de 14 biliões de dólares, mais ou menos o mesmo que os Estados Unidos e cerca de três vezes o da China.
Se a UE conseguir assimilar o impacto dos membros mais recentes tal como a Polónia ou Hungria (2004), ou a Bulgária e Roménia (2007) os números observados, que apesar de já serem impressionantes, vão continuar a melhorar.
Com estes passos em frente cada vez mais nos afastamos da “Velha Europa”. Sim! Estes avanços vão de encontro ao objectivo definido, desgastando aos poucos toda a burocracia e burocratas que continua a existir na sede das instituições comunitárias (Bruxelas) e os governos de muitos países que se continuam a debater com todas as forças para manterem a soberania que conquistaram tão dificilmente.
Talvez mais depressa do que muitos esperam as pressões globais competitivas e a energia da “Nova Europa” terá um efeito combinado poderoso.
Nuno André Marques de Sá
Com todo o burburinho e frenesim relativamente à China alguns encaram a União Europeia como uma enorme e pesada máquina burocrática que nunca irá ter uma Constituição comum com rapidez suficiente para alcançar todo o seu potencial na economia global. Talvez esta situação se verifique no presente e no curto prazo é este o panorama ao qual não nos conseguimos desviar mas, com o tempo, a UE vai provar que os seus opositores estão enganados.
È necessário recordar que a Comunidade Económica Europeia, com cerca de 56 anos e antecessora da UE, já percorreu um longo caminho. Antes da Europa se unir para convergir num só rumo existiam vários países que funcionaram durante séculos com um governo, leis, linguagem, moeda e cultura totalmente independentes e diferentes. Como toda a gente sabe alterar hábitos e formas de pensar dentro de uma cultura leva muito tempo, pensemos então o que é fazer estas alterações não só em um mas sim em todos os Estados-membros da UE. Partindo deste ponto destaco que è espantoso a UE ter conseguido fazer tanto em tão pouco tempo.
Sem dúvida que a UE tem ainda um longo caminho a percorrer antes de satisfazer as expectativas económicas e sociais idealizadas pelos seus criadores e defensores. Contudo, os números actuais são moralizadores em relação ao potencial a ser desenvolvido. Com 27 países-membros, a UE tem à volta 500 milhões de pessoas, o que corresponde a mais de 40 por cento do que os Estados Unidos, e um PIB de 14 biliões de dólares, mais ou menos o mesmo que os Estados Unidos e cerca de três vezes o da China.
Se a UE conseguir assimilar o impacto dos membros mais recentes tal como a Polónia ou Hungria (2004), ou a Bulgária e Roménia (2007) os números observados, que apesar de já serem impressionantes, vão continuar a melhorar.
Com estes passos em frente cada vez mais nos afastamos da “Velha Europa”. Sim! Estes avanços vão de encontro ao objectivo definido, desgastando aos poucos toda a burocracia e burocratas que continua a existir na sede das instituições comunitárias (Bruxelas) e os governos de muitos países que se continuam a debater com todas as forças para manterem a soberania que conquistaram tão dificilmente.
Talvez mais depressa do que muitos esperam as pressões globais competitivas e a energia da “Nova Europa” terá um efeito combinado poderoso.
Nuno André Marques de Sá
[artigo de opinião produzido no âmbito da u.c. "Economia Portuguesa e Europeia", do Curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
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