A despesa pública em Portugal é demasiado excessiva e tem de ser controlada. Portugal assume uma despesa pública que não é compatível com o equilíbrio do País e, por isso, deve ser combatida.
Existem gastos inúteis, se virmos os gastos que o Governo assume nos diversos ministérios com as despesas de deslocação, transportes…chega a ser absurdo como todos os ministros, secretários de estado vivem em grande luxo, com carros topos de gama (já para não falar desses gastos em empresas públicas), superiores aos dos Países mais ricos. Portugal tem de perceber que não pode viver acima das suas possibilidades, pois, o desequilíbrio das contas públicas está bem à vista de todos e, como sempre, o povo é quem é sacrificado.
Somos dos Países que tem mais Auto-Estradas e, tem em pensamento construir mais! Isto não pode ser viável, pois, se não reduzirmos estas despesas, vamos ser obrigados a ter sacrifícios como o aumento de impostos e redução de salários, para combater o défice. As grandes obras públicas que exige um dispêndio de muito dinheiro, terão de ser adiadas, porque Portugal, neste momento não tem dinheiro para este tipo de investimentos e não pode aumentar a sua divida. Talvez sejam investimentos necessários e positivos no longo prazo mas a situação que o País atravessa, não permite este tipo de despesa. Existem outros tipos de investimento, como por exemplo o investimento na cultura e no turismo, que não são tão dispendiosos e trazem benefícios para o nosso País. Temos uma costa que mete inveja a muitos Países, e na minha opinião, não é suficientemente explorada como devia ser. Penso também que promover o turismo rural seria uma boa aposta, pois, cada vez mais tem uma grande procura.
É, portanto, possível haver investimento cauteloso do ponto de vista financeiro, reduzindo a despesa pública elevada que existe, sendo realista quanto à situação económico-financeira que o País atravessa. A despesa do Estado tem de ser combatida e, sobretudo as despesas desnecessárias que só trazem desequilíbrios à contas públicas e, consequentemente, sacrifícios à população.
Hugo Sardinha
[artigo de opinião produzido no âmbito da u.c. "Economia Portuguesa e Europeia", do Curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
Sem comentários:
Enviar um comentário