A liberalização do sector eléctrico
não é somente um processo português é também um processo europeu que começou na
década de 90.
Com a integração do mercado interno
europeu pretendia-se uma maior segurança de fornecimento, uma maior
concorrência, mais simplicidade e harmonização e uma maior eficiência e
transparência de mercado.
Os 3 pilares da política energética
são a competitividade, a sustentabilidade e a segurança de abastecimento.
Retratando o caso português,
somente em 2012 é que alguns consumidores encontraram-se no mercado liberal,
pois a ERSE instituiu um período de 3 anos de adaptação para os consumidores,
logo, somente em 2015 todos os consumidores, em Portugal são aproximadamente 6
milhões, vão ser obrigados a integrar o mercado livre.
O problema deste “mercado livre” é
que na prática esta livre concorrência acaba por ser um monopólio liderado pela
EDP e as restantes empresas de mercado assumem proporções mínimas na quota de
mercado.
Com a suposta liberalização do
mercado, os consumidores são livres de escolher a empresas que querem que
distribua a electricidade, mas ainda existe falta de informação sobre
tarifários, potencia e possibilidades de mudança, que a maioria não sabe.
Os tarifários vão ser fixados por
cada empresa de mercado e os consumidores poderão mudar de distribuidor 4 vezes
anuais sem sofrer quais quer repercussões pecuniárias, o que, de certa forma, é
o mais correcto, pois os preços podem a qualquer momento alterações.
Até 2015, espera-se que a
liberalização seja o melhor para os consumidores e acabe com o monopólio desde
sempre instalado em Portugal.
Andreia Ferreira
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
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