Em 2010 foi
aprovado um investimento de cinco mil milhões de euros em energias renováveis,
com o objectivo de 31% da electricidade em 2020 ser produzida por energias
renováveis, ou seja, 3500 MW de electricidade em nove anos, criação de emprego
e desenvolvimento regional. Com isto, haveria um melhoramento da competitividade
da economia, pois a subida continuada do preço dos combustíveis faz com que
haja maior dependência de Portugal face ao exterior, e ainda melhoraria a
qualidade ambiental.
Portugal, em 2010, conseguiu atingir
o 5º lugar dos países europeus com maior utilização de energias renováveis,
sendo que 25% do consumo era assegurado por fontes ambientalmente limpas.
Os subsídios entregues às empresas
produtoras de energias renováveis sofreu um grande corte em 2012, pondo em
causa 130 mil posto de trabalho. Em Fevereiro do mesmo ano, foram suspensas
todas os novos licenciamentos de potências até 2014, colocando em questão o
desenvolvimento do mercado interno e a meta estabelecida a nível europeu de, em
2020, 31% do consumo ser proveniente de energias renováveis. Uma das
dificuldades mais evidente é a parte correspondente aos transportes (10% dos
31% previstos), pois verificou-se uma diminuição na venda de carros eléctricos,
a queda do investimento da Nissan em Portugal e a reavaliação de toda a rede
Mobi.E.
Sendo que em 2012 Portugal ocupava o
4º lugar dos países da União Europeia mais avançados no cumprimento das metas
sobre as energias renováveis. Em 2013, a electricidade de origem fóssil sofreu
um recuo de 22% no uso de carvão e verificou-se um aumento da produção absoluta
de energias renováveis de 34%, em comparação com o ano anterior.
Verifica-se que as energias
renováveis empregaram cinco mil pessoas nos últimos 4 anos e, para 2014, já há
mais de 3 milhões de euros de encomendas do estrangeiro em máquinas eólicas
fabricadas em Portugal.
Acredita-se ainda que em 2050
Portugal irá conseguir que 100% da sua electricidade e uma grande parte do
resto da energia que necessita seja portuguesa,
renovável, com tecnologia portuguesa, feita e investigada em Portugal.
Rafaela Castro
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
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