No contexto da crise financeira que abrange todo o mundo em que situação se encontra o nosso país? O primeiro intuito é esperar que nos aconteça o mesmo ou pior que nos outros países. No entanto há quem não espere isso.
Será um pouco cedo para dissertar sobre tal assunto, no entanto lendo na passada segunda feira (13 Outubro) uma notícia onde se denotava o optimismo português questionei-me sobre os governantes e executivos que dirigem este país.
Segundo James Daniel, economista do fundo que segue Portugal, “Portugal entrou nesta crise razoavelmente bem posicionado” e acredita que Portugal se está a empenhar na prossecução dos planos de contingência propostos no dia 10 de Outubro (sexta) pelo FMI.
Apesar disso poderemos nós confiar no sistema? Temo que o optimismo português se converta num pesadelo futuro e prolongado. Se temos governantes (Teixeira dos Santos, Vítor Constâncio, por exemplo) que nem se dignam a ir a Washington, para em conjunto planearem soluções para a resolução da crise, como podemos confiar?
Este optimismo é simplesmente burrice. Que ninguém acredite que Portugal sairá ileso no final. Portugal vai ser dos países que mais vai sofrer com tudo isto, pois Portugal já está a viver um do piores momentos de sempre, taxas de desemprego elevadas, baixa produção nacional, baixo poder de compra, e um endividamento de 100% do PIB, não os aproximadamente 60% que toda a gente pensa, baixos salários, com uma conjuntura económica tão má como a nossa a crise vai chegar e arrasar.
Apesar dos nossos bancos até estarem bem preparados, o nosso país é extremamente dependente, se os países dos quais Portugal depende estão a viver crise, obviamente Portugal vai por arrasto.
Os portugueses endividaram-se demasiado, estando muitos deles com dificuldades no pagamento desses créditos. Mas acredito que o mal não seja dos bancos, mas sim do dito “crédito rápido e fácil” que é péssimo e o principal causador do endividamento do “povo português”, uma vez que este país criou uma sociedade de consumo para além das nossas possibilidades. Agora teremos que implementar o conceito de poupança à muito esquecida.
Apesar de tudo congratulo, não sei se os dirigentes, se os cidadão pela calma que se vive, pois o pânico e a especulação teria piorado muito mais a situação. Só nos resta esperar que o pânico não se instale, ninguém corra aos bancos (pois acredito que se as pessoas forem conscientes e pacientes todos verão as suas poupanças a salvo), que os governantes apelem ao bom senso para diminuir o consumo, já que a receita diminuirá (IRC a diminuir para fomentar a produção), que sejam cautelosos. Devendo ser o Estado o primeiro a tomar essa iniciativa, que apele a produção e que seja o primeiro a conter-se na despesa. E que se promova o crescimento da produção e o andamento dos mercados, pois estagnar será o pior.
Será um pouco cedo para dissertar sobre tal assunto, no entanto lendo na passada segunda feira (13 Outubro) uma notícia onde se denotava o optimismo português questionei-me sobre os governantes e executivos que dirigem este país.
Segundo James Daniel, economista do fundo que segue Portugal, “Portugal entrou nesta crise razoavelmente bem posicionado” e acredita que Portugal se está a empenhar na prossecução dos planos de contingência propostos no dia 10 de Outubro (sexta) pelo FMI.
Apesar disso poderemos nós confiar no sistema? Temo que o optimismo português se converta num pesadelo futuro e prolongado. Se temos governantes (Teixeira dos Santos, Vítor Constâncio, por exemplo) que nem se dignam a ir a Washington, para em conjunto planearem soluções para a resolução da crise, como podemos confiar?
Este optimismo é simplesmente burrice. Que ninguém acredite que Portugal sairá ileso no final. Portugal vai ser dos países que mais vai sofrer com tudo isto, pois Portugal já está a viver um do piores momentos de sempre, taxas de desemprego elevadas, baixa produção nacional, baixo poder de compra, e um endividamento de 100% do PIB, não os aproximadamente 60% que toda a gente pensa, baixos salários, com uma conjuntura económica tão má como a nossa a crise vai chegar e arrasar.
Apesar dos nossos bancos até estarem bem preparados, o nosso país é extremamente dependente, se os países dos quais Portugal depende estão a viver crise, obviamente Portugal vai por arrasto.
Os portugueses endividaram-se demasiado, estando muitos deles com dificuldades no pagamento desses créditos. Mas acredito que o mal não seja dos bancos, mas sim do dito “crédito rápido e fácil” que é péssimo e o principal causador do endividamento do “povo português”, uma vez que este país criou uma sociedade de consumo para além das nossas possibilidades. Agora teremos que implementar o conceito de poupança à muito esquecida.
Apesar de tudo congratulo, não sei se os dirigentes, se os cidadão pela calma que se vive, pois o pânico e a especulação teria piorado muito mais a situação. Só nos resta esperar que o pânico não se instale, ninguém corra aos bancos (pois acredito que se as pessoas forem conscientes e pacientes todos verão as suas poupanças a salvo), que os governantes apelem ao bom senso para diminuir o consumo, já que a receita diminuirá (IRC a diminuir para fomentar a produção), que sejam cautelosos. Devendo ser o Estado o primeiro a tomar essa iniciativa, que apele a produção e que seja o primeiro a conter-se na despesa. E que se promova o crescimento da produção e o andamento dos mercados, pois estagnar será o pior.
(artigo de opinião)
1 comentário:
Cara Joana Silva,
A frase "... e um endividamento de 100% do PIB, não os aproximadamente 60% que toda a gente pensa..." é algo temerária. Nestas circunstâncias, recomenda-se a indicação de uma fonte ou referência.
Cordiais cumprimentos,
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