A actual instabilidade a nível mundial no sistema financeiro, provoca um aumento de incerteza ao longo dos próximos meses.
Segundo garantias do governo e dados já existentes, leva-nos acredita que neste momento nenhum banco português esteja sob risco de ameaça, tal como tem acontecido com grandes instituições financeiras na Europa e na América, sendo na minha opinião este facto justificável pelos aumentos de capital já realizados, que deixam as instituições portuguesas numa posição mais segura e confortável em relação aos seus pares internacionais.
Contudo, devido ao endividamento dos portugueses e à paralisação do mercado monetário, as restrições de acesso ao crédito tem vindo a aumentar e quanto maior for a duração para a normalização e equilíbrio do mercado, maiores são os riscos que as instituições financeiras têm que enfrentar.
Segundo Ministro das finanças, as “poupanças dos portugueses” relativas a depósitos estão cobertos por depositante e por banco até ao valor de vinte e cinco mil euros. A expectativa dos agentes económicos é de que no prazo de um ano este valor suba para os cinquenta mil euros na União Europeia. Fernando Teixeira dos Santos, tal como o governo, desenvolveu esforços para tranquilizar os portugueses acabando por declarar o seguinte:”Aconteça o que acontecer, as poupanças dos portugueses em qualquer banco que opere em Portugal estão garantidas”.
A economia Americana pode entrar em recessão e os efeitos fazem-se sentir na Europa. Num momento de enorme tensão na economia mundial, leva a uma crescente quebra nas bolsas e as “instituições financeiras declaram falência ou sobrevivem a custos de processos de nacionalização e injecções de capital, e os investidores têm dificuldade em perceber se o seu dinheiro está seguro”.
No caso da assumpção de uma nacionalização, como já ocorreu este ano no Reino unido (nacionalização do Northern Rock e do Bradforf & Bingley), apenas altera o accionista maioritário porque a actividade do banco prossegue com normalidade, mas as existe inúmeras possibilidades de intervenção.
A falta de confiança e a constante incerteza é a principal razão da falta de liquidez e que leva ao aumento da taxa de juro, pois os bancos evitam fazer empréstimos a outras instituições financeiras. A estratégia alvo destas instituições é arrecadar dinheiro através da captação de poupanças de novos clientes. Neste ponto percebemos a razão da preocupação constante dos bancos e do governo em garantir as poupanças dos portugueses, pois se os depositantes procederem ao levantamento das suas poupanças levará à fatalidade das instituições financeiras portuguesas.
Fica também por esclarecer o que acontecerá no caso de os problemas surgirem fora da banca. Como agirá o executivo no caso de uma seguradora que comercializa produtos de poupança, seguros de capitalização ou seguros de vida associados a fundos de investimento entrar em colapso? Até hoje ainda não foi esclarecido aos portugueses os mecanismos que eles poderão accionar nestes casos, porém tem sido assegurado que não há risco de falência das seguradoras a operar em Portugal.
Fica também por clarificar quem agirá no caso de uma sociedade gestora de fundos de investimento a operar em Portugal, mas que não tenha ligação a uma instituição bancária entrar em apuros.
Há uma série de questões ainda por solucionar e por esclarecer que deixa a população mundial retraída e indecisa.
Segundo garantias do governo e dados já existentes, leva-nos acredita que neste momento nenhum banco português esteja sob risco de ameaça, tal como tem acontecido com grandes instituições financeiras na Europa e na América, sendo na minha opinião este facto justificável pelos aumentos de capital já realizados, que deixam as instituições portuguesas numa posição mais segura e confortável em relação aos seus pares internacionais.
Contudo, devido ao endividamento dos portugueses e à paralisação do mercado monetário, as restrições de acesso ao crédito tem vindo a aumentar e quanto maior for a duração para a normalização e equilíbrio do mercado, maiores são os riscos que as instituições financeiras têm que enfrentar.
Segundo Ministro das finanças, as “poupanças dos portugueses” relativas a depósitos estão cobertos por depositante e por banco até ao valor de vinte e cinco mil euros. A expectativa dos agentes económicos é de que no prazo de um ano este valor suba para os cinquenta mil euros na União Europeia. Fernando Teixeira dos Santos, tal como o governo, desenvolveu esforços para tranquilizar os portugueses acabando por declarar o seguinte:”Aconteça o que acontecer, as poupanças dos portugueses em qualquer banco que opere em Portugal estão garantidas”.
A economia Americana pode entrar em recessão e os efeitos fazem-se sentir na Europa. Num momento de enorme tensão na economia mundial, leva a uma crescente quebra nas bolsas e as “instituições financeiras declaram falência ou sobrevivem a custos de processos de nacionalização e injecções de capital, e os investidores têm dificuldade em perceber se o seu dinheiro está seguro”.
No caso da assumpção de uma nacionalização, como já ocorreu este ano no Reino unido (nacionalização do Northern Rock e do Bradforf & Bingley), apenas altera o accionista maioritário porque a actividade do banco prossegue com normalidade, mas as existe inúmeras possibilidades de intervenção.
A falta de confiança e a constante incerteza é a principal razão da falta de liquidez e que leva ao aumento da taxa de juro, pois os bancos evitam fazer empréstimos a outras instituições financeiras. A estratégia alvo destas instituições é arrecadar dinheiro através da captação de poupanças de novos clientes. Neste ponto percebemos a razão da preocupação constante dos bancos e do governo em garantir as poupanças dos portugueses, pois se os depositantes procederem ao levantamento das suas poupanças levará à fatalidade das instituições financeiras portuguesas.
Fica também por esclarecer o que acontecerá no caso de os problemas surgirem fora da banca. Como agirá o executivo no caso de uma seguradora que comercializa produtos de poupança, seguros de capitalização ou seguros de vida associados a fundos de investimento entrar em colapso? Até hoje ainda não foi esclarecido aos portugueses os mecanismos que eles poderão accionar nestes casos, porém tem sido assegurado que não há risco de falência das seguradoras a operar em Portugal.
Fica também por clarificar quem agirá no caso de uma sociedade gestora de fundos de investimento a operar em Portugal, mas que não tenha ligação a uma instituição bancária entrar em apuros.
Há uma série de questões ainda por solucionar e por esclarecer que deixa a população mundial retraída e indecisa.
Goreti Gomes
gmgoretti@sapo.pt
Bibliografia:
- Correio da Manha, 09-10-2008
- Jornal de negócios, 08-10-2008
- Jornal de negócios, 09-10-2008
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1023285
http://aeiou.visao.pt/Actualidade/Economia/Pages/socratescrise.aspx
http://www.bportugal.pt/
- Romão, António [Org.] (2004), Economia Europeia, Celta Editora, Oeiras
(artigo de opinião)
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