terça-feira, 7 de outubro de 2008

Os pontos fracos da economia Portuguesa no panorama Mundial

Apesar da crise financeira, que se abateu sobre o Mundo capitalista á umas semanas apenas agora começa a afectar verdadeiramente o nosso país, assim como o resto da U.E., fazendo antever a médio/curto prazo um forte impacto no sistema económico e financeiro nacional.
Surgiram já projecções a nível nacional (governo) e internacional (FMI) referente ao período económico de 2009. No plano económico as duas entidades acordam que 2009 será de menor crescimento económico ( estagnação ), diminuição do nível do emprego e uma maior dificuldade para empresas e famílias endividadas em pagar as suas obrigações. Segundo o FMI, o furacão financeiro mundial vai fazer diminuir a procura mundial por produtos nacionais. Esta situação vai piorar ainda mais a situação dos agentes (famílias e empresas) que se vai reflectir numa estagnação do consumo interno (variável macro económica de grande importância). Tendo em conta a conjuntura o governo pode ver o vasto trabalho de consolidação das finanças públicas diluído.
Olhando o panorama nacional facilmente deduzimos que apesar do trabalho do governo em consolidar as finanças, aplicação do novo código do trabalho e simplex, verificamos que ainda existem graves problemas estruturais em volta dos quais gira a economia Nacional, o elevado endividamento, a fraca competitividade e a crise no sector público, são as principais causas para um agravamento do crise nacional.
Perante estes dados e na minha opinião, a situação económica nacional está muito complicada, a nível público vemos um governo que tem uma parte importante dos instrumentos macroeconómicos indisponíveis ou sem espaço de manobra para novas medidas orçamentais. A situação complica-se ainda mais quando nos voltamos para o sector privado, com um consumo estagnado e sem perspectivas de crescimento devido ao sobre endividamento das famílias e empresas, aliadas a um emprego revisto em baixa torna-se fácil deduzir-mos perante a equação macroeconómica do produto que parte das variáveis importantes para o desenvolvimento nacional estão estagnadas a médio prazo como é o caso do C (consumo), I (investimento), G(gastos públicos).
Perante este factos a melhoria na produtividade revela-se um boa opção para combater a actual conjuntura, através da qual é possível tornar o país mais competitivo face ao exterior fomentando as exportações, que por sua vez trariam benefícios ao nível do emprego e rendimento das famílias. Estes factores que vinham a médio prazo melhorar as contas públicas, ou seja, o objectivo final é o aumento do crescimento do PIB, a melhoria da produtividade é apenas uma das formas de o atingir.

João Firmino Barbosa da Cunha
Joaofir22@hotmail.com
(artigo de opinião)

1 comentário:

Anónimo disse...

Enhorabuenа! y muchas gracias!

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