O grande desafio do milénio é tornar possível a conciliação entre a preservação ambiental e o crescimento económico. Mas será isto possível?
O modelo de crescimento económico das sociedades modernas, iniciado no século XVIII com a revolução industrial, tem sido acompanhado por um processo de degradação ambiental e destruição de muitos ecossistemas. O desenvolvimento das actividades industriais, dos transportes e do comércio implicaram o uso intensivo dos combustíveis fósseis e de outros recursos naturais com consequências dramáticas para o ambiente natural. Ao mesmo tempo, verifica-se um aumento significativo da população, o que vai contribuir para uma maior geração de resíduos e obrigando a uma maior produção e consequentemente, esgotamento de recursos.
Em meados da década de 50, assiste-se a um crescimento económico mundial de grande dimensão e ao aparecimento da sociedade da abundância e do bem-estar em vastas zonas do globo. Este fenómeno desencadeou uma ânsia desenfreada de consumo com custos pesadíssimos nos processos de degradação ambiental: destruição da cobertura vegetal; poluição dos rios, do ar e do solo; extinção de algumas espécies e levando muitas outras a constituírem grupos de risco.
Nos anos 60 surge um comportamento de consciencialização ecológica por parte de vários países desenvolvidos, preocupando-se com os impactos ambientais do crescimento económico. Coloca-se a questão de que já não será um pouco tarde? É que pouco tempo depois surge uma nova problemática: o aquecimento global.
Em pleno século XXI, não podemos permitir que ainda haja comportamentos individuais e colectivos (empresas, Estado…) que ignorem as suas obrigações para com o meio ambiente. Estas devem incorporar procedimentos que contribuam para a redução da emissão de gases e a reciclagem de materiais. Um exemplo da pouca importância dada às questões ambientais é o facto de no Plano Oficial de Contabilidade (POC) português não haver qualquer referência, de uma forma explícita, às questões ambientais. Ele não prevê contas específicas, nem outro tipo de divulgação dos riscos e custos ambientais.
O modelo de crescimento económico das sociedades modernas, iniciado no século XVIII com a revolução industrial, tem sido acompanhado por um processo de degradação ambiental e destruição de muitos ecossistemas. O desenvolvimento das actividades industriais, dos transportes e do comércio implicaram o uso intensivo dos combustíveis fósseis e de outros recursos naturais com consequências dramáticas para o ambiente natural. Ao mesmo tempo, verifica-se um aumento significativo da população, o que vai contribuir para uma maior geração de resíduos e obrigando a uma maior produção e consequentemente, esgotamento de recursos.
Em meados da década de 50, assiste-se a um crescimento económico mundial de grande dimensão e ao aparecimento da sociedade da abundância e do bem-estar em vastas zonas do globo. Este fenómeno desencadeou uma ânsia desenfreada de consumo com custos pesadíssimos nos processos de degradação ambiental: destruição da cobertura vegetal; poluição dos rios, do ar e do solo; extinção de algumas espécies e levando muitas outras a constituírem grupos de risco.
Nos anos 60 surge um comportamento de consciencialização ecológica por parte de vários países desenvolvidos, preocupando-se com os impactos ambientais do crescimento económico. Coloca-se a questão de que já não será um pouco tarde? É que pouco tempo depois surge uma nova problemática: o aquecimento global.
Em pleno século XXI, não podemos permitir que ainda haja comportamentos individuais e colectivos (empresas, Estado…) que ignorem as suas obrigações para com o meio ambiente. Estas devem incorporar procedimentos que contribuam para a redução da emissão de gases e a reciclagem de materiais. Um exemplo da pouca importância dada às questões ambientais é o facto de no Plano Oficial de Contabilidade (POC) português não haver qualquer referência, de uma forma explícita, às questões ambientais. Ele não prevê contas específicas, nem outro tipo de divulgação dos riscos e custos ambientais.
Com o nível de consumo actual, as situações sócio económicas advindas de um crescimento exagerado e ambientalmente errado, tornam-se cada vez mais insustentáveis. Crescimento excessivo não significa, e nunca significou, qualidade de vida acrescida.
Mas será então possível que o crescimento económico possa colaborar com o ambiente? Apesar de tudo, pode-se dizer que sim. Mas o tempo urge e torna-se necessário que os governos, os agentes económicos e os cidadãos adoptem comportamentos que rompam com um passado de total desrespeito pelo ambiente e comecem desde já a adoptar políticas “amigas” do ambiente: desenvolvimento dos transportes públicos movidos a energias limpas; utilização de lâmpadas de baixo consumo; produção e compra de veículos de baixo consumo; investimento em energias renováveis; reciclagem obrigatória de materiais; aposta forte na floresta; investimento na recolha selectiva do lixo; no saneamento básico… E muitas outras medidas poderiam ser implementadas. No entanto, não devemos “deixar tudo para os outros”. Cabe a cada um de nós cuidar do espaço envolvente, começando por não deitar lixo para o chão, usar material reciclado, poupar energia, utilizar mais transportes públicos, etc.
Existem respostas bem simples que ajudariam muito na preservação ambiental. Ideias não faltam; boa vontade e bom senso, sim.
Ana Cláudia Ferreira Azevedo
Mas será então possível que o crescimento económico possa colaborar com o ambiente? Apesar de tudo, pode-se dizer que sim. Mas o tempo urge e torna-se necessário que os governos, os agentes económicos e os cidadãos adoptem comportamentos que rompam com um passado de total desrespeito pelo ambiente e comecem desde já a adoptar políticas “amigas” do ambiente: desenvolvimento dos transportes públicos movidos a energias limpas; utilização de lâmpadas de baixo consumo; produção e compra de veículos de baixo consumo; investimento em energias renováveis; reciclagem obrigatória de materiais; aposta forte na floresta; investimento na recolha selectiva do lixo; no saneamento básico… E muitas outras medidas poderiam ser implementadas. No entanto, não devemos “deixar tudo para os outros”. Cabe a cada um de nós cuidar do espaço envolvente, começando por não deitar lixo para o chão, usar material reciclado, poupar energia, utilizar mais transportes públicos, etc.
Existem respostas bem simples que ajudariam muito na preservação ambiental. Ideias não faltam; boa vontade e bom senso, sim.
Ana Cláudia Ferreira Azevedo
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular "Economia Portuguesa e Europeia", do Curso de Economia (1º ciclo), da EEG/UMinho]
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