A economia continua a dar sinais de degradação, sem conseguir criar ofertas de emprego. Segundo o prémio Nobel da Economia, Joseph Stiglitz, o desemprego vai continuar a aumentar e que os ganhos nos mercados accionistas apontam uma “irracionalidade exuberante” dos investidores em relação à recuperação económica.
No segundo trimestre de 2009 a taxa de desemprego registada em Portugal foi de 9,1%, sendo que no primeiro trimestre tinha sido de 8,9%, é de notar o valor registado em Espanha, um dos principais parceiros comerciais de Portugal, sendo este de 18,3%, o que pode condicionar a recuperação económica portuguesa, se isso se traduzir numa diminuição das exportações como se tem verificado. Já na Euro área segundo informações de 1 de Outubro de 2009, a taxa de desemprego em Agosto foi de 9,6%.
Podemos relacionar estes valores com a curva de Phillips (que expressa um trade-off entre inflação e desemprego, que permite analisar a relação entre ambos, no curto prazo), já que os valores registados para a inflação em Portugal têm sido decrescentes (em Setembro a inflação anual registada foi de -0,3%), quando o desemprego está a aumentar.
Segundo estatísticas do Banco de Portugal, no segundo trimestre deste ano havia cerca de 507,7 milhares de desempregados, sendo que destes 49,8 estavam na situação de procura de primeiro emprego e 457.9 milhares à procura de um novo emprego. É de notar que a taxa que atinge os jovens até aos 24 anos assume valores assustadores, há já alguns anos ficando nos 18,7% no segundo trimestre de 2009, sendo que 2 em cada 5 beneficiários do Rendimento Social de Inserção têm menos de 19 anos, os beneficiários do RSI aumentaram de 346 mil no primeiro semestre de 2008 para 385 mil em período homólogo de 2009, um crescimento de 11,3%, valores que podem ser explicados não só pela conjuntura económica mas também pelos empregos instáveis e a baixa qualificação dos portugueses.
Apesar da taxa de desemprego se situar em valores elevados, os indicadores de clima económico e de confiança dos Consumidores tem vindo a aumentar em Portugal, assim como na União Europeia (UE27), as opiniões dos empresários dos principais países clientes de Portugal sobre a evolução das suas encomendas contribuíram significativamente para o ligeiro movimento ascendente, assim como a evolução da situação económica do país.
O PIB português diminuiu, em termos reais 3,7% no segundo trimestre de 2009 face ao período homólogo, embora no trimestre anterior este valor foi ainda mais negativo (-4,0%). Para esta diminuição contribuíram as despesas de consumo final das famílias, em bens de consumo duradouro que fazem com que o consumo privado tenha recuado 15,5%, já que a maioria das famílias não possuem rendimentos para fazer investimentos. Claro está que o combate ao desemprego deve ser uma prioridade de qualquer governador, contribuindo assim para aumentar não só a riqueza e “auto-estima” das famílias, mas sobretudo aumentando a riqueza e desenvolvimento pessoal e tecnológico de toda a economia.
No segundo trimestre de 2009 a taxa de desemprego registada em Portugal foi de 9,1%, sendo que no primeiro trimestre tinha sido de 8,9%, é de notar o valor registado em Espanha, um dos principais parceiros comerciais de Portugal, sendo este de 18,3%, o que pode condicionar a recuperação económica portuguesa, se isso se traduzir numa diminuição das exportações como se tem verificado. Já na Euro área segundo informações de 1 de Outubro de 2009, a taxa de desemprego em Agosto foi de 9,6%.
Podemos relacionar estes valores com a curva de Phillips (que expressa um trade-off entre inflação e desemprego, que permite analisar a relação entre ambos, no curto prazo), já que os valores registados para a inflação em Portugal têm sido decrescentes (em Setembro a inflação anual registada foi de -0,3%), quando o desemprego está a aumentar.
Segundo estatísticas do Banco de Portugal, no segundo trimestre deste ano havia cerca de 507,7 milhares de desempregados, sendo que destes 49,8 estavam na situação de procura de primeiro emprego e 457.9 milhares à procura de um novo emprego. É de notar que a taxa que atinge os jovens até aos 24 anos assume valores assustadores, há já alguns anos ficando nos 18,7% no segundo trimestre de 2009, sendo que 2 em cada 5 beneficiários do Rendimento Social de Inserção têm menos de 19 anos, os beneficiários do RSI aumentaram de 346 mil no primeiro semestre de 2008 para 385 mil em período homólogo de 2009, um crescimento de 11,3%, valores que podem ser explicados não só pela conjuntura económica mas também pelos empregos instáveis e a baixa qualificação dos portugueses.
Apesar da taxa de desemprego se situar em valores elevados, os indicadores de clima económico e de confiança dos Consumidores tem vindo a aumentar em Portugal, assim como na União Europeia (UE27), as opiniões dos empresários dos principais países clientes de Portugal sobre a evolução das suas encomendas contribuíram significativamente para o ligeiro movimento ascendente, assim como a evolução da situação económica do país.
O PIB português diminuiu, em termos reais 3,7% no segundo trimestre de 2009 face ao período homólogo, embora no trimestre anterior este valor foi ainda mais negativo (-4,0%). Para esta diminuição contribuíram as despesas de consumo final das famílias, em bens de consumo duradouro que fazem com que o consumo privado tenha recuado 15,5%, já que a maioria das famílias não possuem rendimentos para fazer investimentos. Claro está que o combate ao desemprego deve ser uma prioridade de qualquer governador, contribuindo assim para aumentar não só a riqueza e “auto-estima” das famílias, mas sobretudo aumentando a riqueza e desenvolvimento pessoal e tecnológico de toda a economia.
Isabel F. Carvalho Couto
Referências bibliográficas
http://www.fundacao-mario-soares.pt/ms/textos/002/303.pdf
http://aeiou.expresso.pt/quase-400-mil-dependem-do-rendimento-minimo-com-video=f539926
http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=1173472
[artigo de opinião produzido no âmbito da u.c. "Economia Portuguesa e Europeia", do Curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
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