França é o maior país da União Europeia
em área e o terceiro maior da Europa. Nos últimos meses tem passado por desafios importantes, dois deles que são: manter a
segurança social, e impedir que a sua economia seja afetada pelos atentados
terroristas. Apesar de analistas afirmarem que ainda seja cedo para que possa
ter uma possibilidade de queda na confiança dos consumidores e dos
investidores, países que já sofreram com esses ataques, como EUA, com os ataques
de 11 de Setembro, passaram por um período de recessão económica.
Os ataques começaram quando os países da União Europeia
abriram fronteiras, mas houve países que não aderiram às regras de refugiados
da EU, como o Reino Unido, a Dinamarca e a Irlanda.
Os debates sobre imigrantes, fronteiras,
acordo de Schengen, as liberdades civis, o Estado Islâmico, entre outros, são
questões integrantes,
depois de um período de divergências sobre o fluxo de imigrantes e a crise do
euro, e, consequentemente, a entrada de estrangeiros que não buscavam asilo
mais sim buscavam causar pânico. Os pedidos de asilo na França foram, ao todo, 6130
pessoas (até 2016). O índice de terrorismo foi de 5.41 (2002), tendo uma queda
de 4.55 (2014) .
Com os atentados,
a França passou a ser um país que começou a sair da lista dos turistas, por
ainda se lamentarem das vidas perdidas até hoje.
Entretanto, é
possível ter relatos sobretudo na área dos negócios. Um dos sectores que mais
foi abalado foi o Turismo, visto que França é um dos países mais visitados do
mundo, com cerca de 83 milhões por ano. Logo, este sector contribui com 7% para
a sua economia. Os níveis de ocupação nos hotéis de França sofreram uma queda,
as reservas de passagens aéreas também baixaram, e surgiram relatos de
preocupações por parte dos representantes da hotelaria.
Os atentado na França por mais
horríveis que tenham sido, a questão mais relevante para os investidores que levantam é se haverá
mais ataques terroristas daqui a mais alguns anos? Caso sim, muitos
investidores deixarão de investir no país ou em empresas francesas e vão
preferir buscar lugares mais seguros para aplicar o seu dinheiro.
Valcileia Katila Gonçalves António
[artigo de opinião produzido no
âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do
curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
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