O
Reino Unido é a soma da Grã-Bretanha (Inglaterra, Escócia e Países de
Gala) com a Irlanda do Norte. É liderado pela Inglaterra e possui a família real
inglesa como chefe de estado e o primeiro-ministro britânico como líder
de governo.
A União Europeia (EU) é um bloco económico, político e social que engloba 28 países europeus: Alemanha, Austrália, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia,
Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria,
Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos
(Holanda), Polonia, Portugal, Reino Unido (que ainda permanece no bloco), República Tcheca, Roménia e Suécia.
Os eleitores Britânicos votaram e decidiram que o Reino Unido vai sair da União Europeia. A
contagem de votos apontou uma vitória da saída com 51,9 por cento dos
votos, enquanto que os defensores da permanência da União Europeia
conquistaram 48,1 por cento dos votos. A participação no referendo foi
de 72,2 por cento dos 46,5 milhões de eleitores inscritos
O
líder do partido para a independência do reino Unido, Nigel Farage, foi o
primeiro político a reagir, considerando que este foi o dia da
independência.
Porque é que o Reino Unido quis romper com a União Europeia?
Entre
diversos motivos, a questão primordial é a questão da imigração. O
argumento central era que o Reino Unido não podia controlar o número de
pessoas que entravam no país enquanto continuassem no bloco.
Outras razões que levaram ao rompimento do Reino Unido com a União Europeia (que levaram os britânicos a votarem a favor do rompimento) foram:
- Peso ou não da economia
- Promessa de dinheiro para a saúde
- O primeiro-ministro
- Os trabalhistas
- Os eleitores mais velhos
- Relacionamento difícil
O que significa a saída do Reino Unido da União Europeia?
O
Reino Unido não fará mais parte de nenhum tratado com a União Europeia, e
deve deixar de aceitar imigrantes que acedam à UE e irá
rever os acordos e tratados até hoje firmados.
Consequência deste rompimento para as economias na União Europeia
Alguns defensores desse rompimento alegam que as políticas
impostas pelas regras e decisões da União Europeia eram um grande gasto
financeiro para o Reino Unido e que este rompimento seria a melhor
maneira de proteger a economia.
O
mais esperado é que a saída do reino enfraqueça a União Europeia
enquanto bloco económico, dado que o Reino unido é uma das economias
mais fortes e sólidas de toda a Europa. Logo, para o resto do mundo a União
Europeia ficará menos atraente e perderá investimentos e negócios.
O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, neste sábado (8/10/2016) fez um comunicado onde jogou um balde de água fria às pessoas que acreditam que a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia, processo conhecido como “Brexit”,
poderá ter consequências económicas desprezíveis. Falando neste sábado
no Fundo Monetário Internacional, onde lideres financeiros globais estão
para a reunião semestral do FMI, Draghi disse que vários dos
palestrantes haviam notado que os efeitos de curto prazo do voto pelo “Brexit” eram “menos dramáticos do que as pessoas esperavam, “tanto em termos de mercados financeiros quanto com respeito à economia real". “Isto significa que não terá nenhum efeito?”, questionou Draghi. “A resposta é não”, disse, acrescentando que “nós francamente não sabemos o que irá ocorrer no médio prazo”. O evento
é muito significativo, e pensar que não haverá consequências seria
esperar demais”, advertiu a autoridade durante a entrevista colectiva.
Valdir Kennedy Cuaia Quinene
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia
Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
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