Nos dias de hoje, o turismo constitui-se como uma das maiores atividades de serviços a nível mundial, representando 9,8% do PIB Global e sustentando 284 milhões de postos de trabalho. Para Portugal, inclusive, podemos dizer que é esta a atividade que garante que a nossa balança comercial se mantenha positiva, tornando o Turismo indispensável para o crescimento económico do país, a criação de emprego e de riqueza.
Com vastos recursos naturais, históricos e gastronómicos, uma diversidade de produtos e marcas crescente de dia para dia, Portugal tornou-se um dos destinos mais apetecíveis da Europa e do Mundo, tornando-se em 2015, de acordo com o Fórum Económico Mundial, um dos 20 destinos turísticos mais competitivos do mundo. Com esta distinção juntaram-se inúmeros prémios! Só em 2015 Portugal trouxe para casa 14 prémios em mais de 10 categorias europeias na Gala dos World Travel Awards e em 2016 este número subiu para 24 prémios. O Algarve, por sua vez, com as suas maravilhosas praias e águas claras e quentes foi nomeado nos dois últimos anos como o melhor destino de praia europeu!
Em 2015, Portugal recebeu mais de 17 milhões de turistas, mais 8,6% do que em 2014, resultando num total de 48,9 milhões de dormidas distribuídas maioritariamente por Lisboa, Algarve e Madeira. De acordo com o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC- World Travel and Tourism Council), que realiza estudos e analisa mais de 184 países, tentando perceber qual o impacto económico desta indústria na respetiva economia, para Portugal, em termos médios, o turismo representa mais para a economia do que para o resto da Europa e do Mundo, tornando-se assim o 33º país onde o turismo mais pesa para a criação de riqueza. O WTTC estima assim que em 2015 o turismo tenha gerado 263 mil postos de trabalho diretos, o equivalente a 7,9% do emprego total. No que toca a investimento, a indústria atraiu 2,4 mil milhões de euros, significando 8,9% de todo o investimento feito em Portugal. Já no dinheiro gasto por visitantes estrageiros, conta-se ter somado cerca de 14,1 mil milhões de euros. Deste modo, o turismo representa 11,3 mil milhões de euros, o equivalente a 6,4% do PIB Português, valor que deverá crescer em 2016 de modo a atingir 14,6 milhões, ou seja, mais 2,2%.
Neste momento chegamos ao fim de mais um verão tipicamente português, dias longos, temperaturas altas e as águas algarvias mais quentes dos últimos 16 anos, condições perfeitas para umas férias de sonho e, contas feitas, espera-se que 2016 seja mais um ano de recordes para o Turismo Português! Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, tivemos o melhor mês de Junho de sempre em Portugal, tendo sido registado um aumento tanto no número de turistas, 1,9 milhões, uma subida de 10,3% face ao ano anterior, como no montante médio de dinheiro gasto por estes. No Algarve, por exemplo, a taxa de ocupação turística foi de 81,9%, representando um aumento de 5,2% face a Junho de 2015.
Todos estes números provam que o turismo português está a crescer de dia para dia. Trata-se agora de não só fazer mais mas fazer melhor! Não queremos que todo o esforço aplicado até agora seja apenas uma memória daquilo que foi o Turismo Português ou daquilo que podia ter sido, e para isso é necessário redobrar esforços para manter esta tendência de crescimento! Estes esforços passam por todo um trabalho que deve ser feito a nível da formação profissional, que passa pelo investimento em Escolas de Turismo, e consequente elevação dos nossos padrões de qualidade; pelo reconhecimento, valorização e preservação de tudo o que atrai turistas e investidores e promoção dos mesmos, espaços verdes e históricos e áreas balneares. Por outro lado, a crescente competitividade de destinos turísticos torna também necessária inovação a nível de produtos e novas formas de explorar aquilo que Portugal tem de melhor. Exemplo disso são os Passadiços do Rio Paiva, em Arouca, que foram considerados o melhor projeto de desenvolvimento turístico da Europa em 2016.
Em suma, o crescimento Português passa fortemente pelo crescimento do Turismo. Qualidade e inovação são dois pilares fundamentais para isso acontecer, sendo necessário ao mesmo tempo todo um trabalho contínuo, que não pode de modo algum ser esquecido!
Com vastos recursos naturais, históricos e gastronómicos, uma diversidade de produtos e marcas crescente de dia para dia, Portugal tornou-se um dos destinos mais apetecíveis da Europa e do Mundo, tornando-se em 2015, de acordo com o Fórum Económico Mundial, um dos 20 destinos turísticos mais competitivos do mundo. Com esta distinção juntaram-se inúmeros prémios! Só em 2015 Portugal trouxe para casa 14 prémios em mais de 10 categorias europeias na Gala dos World Travel Awards e em 2016 este número subiu para 24 prémios. O Algarve, por sua vez, com as suas maravilhosas praias e águas claras e quentes foi nomeado nos dois últimos anos como o melhor destino de praia europeu!
Em 2015, Portugal recebeu mais de 17 milhões de turistas, mais 8,6% do que em 2014, resultando num total de 48,9 milhões de dormidas distribuídas maioritariamente por Lisboa, Algarve e Madeira. De acordo com o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC- World Travel and Tourism Council), que realiza estudos e analisa mais de 184 países, tentando perceber qual o impacto económico desta indústria na respetiva economia, para Portugal, em termos médios, o turismo representa mais para a economia do que para o resto da Europa e do Mundo, tornando-se assim o 33º país onde o turismo mais pesa para a criação de riqueza. O WTTC estima assim que em 2015 o turismo tenha gerado 263 mil postos de trabalho diretos, o equivalente a 7,9% do emprego total. No que toca a investimento, a indústria atraiu 2,4 mil milhões de euros, significando 8,9% de todo o investimento feito em Portugal. Já no dinheiro gasto por visitantes estrageiros, conta-se ter somado cerca de 14,1 mil milhões de euros. Deste modo, o turismo representa 11,3 mil milhões de euros, o equivalente a 6,4% do PIB Português, valor que deverá crescer em 2016 de modo a atingir 14,6 milhões, ou seja, mais 2,2%.
Neste momento chegamos ao fim de mais um verão tipicamente português, dias longos, temperaturas altas e as águas algarvias mais quentes dos últimos 16 anos, condições perfeitas para umas férias de sonho e, contas feitas, espera-se que 2016 seja mais um ano de recordes para o Turismo Português! Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, tivemos o melhor mês de Junho de sempre em Portugal, tendo sido registado um aumento tanto no número de turistas, 1,9 milhões, uma subida de 10,3% face ao ano anterior, como no montante médio de dinheiro gasto por estes. No Algarve, por exemplo, a taxa de ocupação turística foi de 81,9%, representando um aumento de 5,2% face a Junho de 2015.
Todos estes números provam que o turismo português está a crescer de dia para dia. Trata-se agora de não só fazer mais mas fazer melhor! Não queremos que todo o esforço aplicado até agora seja apenas uma memória daquilo que foi o Turismo Português ou daquilo que podia ter sido, e para isso é necessário redobrar esforços para manter esta tendência de crescimento! Estes esforços passam por todo um trabalho que deve ser feito a nível da formação profissional, que passa pelo investimento em Escolas de Turismo, e consequente elevação dos nossos padrões de qualidade; pelo reconhecimento, valorização e preservação de tudo o que atrai turistas e investidores e promoção dos mesmos, espaços verdes e históricos e áreas balneares. Por outro lado, a crescente competitividade de destinos turísticos torna também necessária inovação a nível de produtos e novas formas de explorar aquilo que Portugal tem de melhor. Exemplo disso são os Passadiços do Rio Paiva, em Arouca, que foram considerados o melhor projeto de desenvolvimento turístico da Europa em 2016.
Em suma, o crescimento Português passa fortemente pelo crescimento do Turismo. Qualidade e inovação são dois pilares fundamentais para isso acontecer, sendo necessário ao mesmo tempo todo um trabalho contínuo, que não pode de modo algum ser esquecido!
Carla Sofia Bessa Sousa
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
1 comentário:
Excelente análise!
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