A internacionalização é um processo
no qual uma empresa comercializa os seus produtos ou serviços fora do seu
mercado de origem, expandindo assim para mercados externos. Com a globalização
e com a crescente liberalização internacional das actividades comerciais, a
internacionalização das empresas é não só uma opção como é também uma
preocupação. O mercado internacional pode literalmente salvar muitas empresas e
permitir a outras um crescimento superior ao que seria possível se continuassem
a operar apenas no mercado interno.
Hoje em dia, os empresários
portugueses enfretam um dilema: devem internacionalizar a empresa ou não? Antes
de mais é preciso pesar as vantagens e as desvantagens deste processo.
Começo pelas vantagens, que no caso
português, a mais importante será a diminuição da dependência do mercado
interno, pois através da exportação dos seus produtos ficará menos dependente
dos resultados do comércio interno (que em Portugal se encontra saturado). Mas
há outras, como o fortalecimento da posição comercial da empresa, que lhe permite maximizar os lucros ao
beneficiar de economias de escala, e a diminuição da dependência da
sazonalidade (para o caso de empresas com produtos sazonais).
No caso das desvantagens, temos
obstáculos legais e administrativos (novas regulamentações e regimes
fiscais,...) e os problemas de adaptação que o produto pode ter para se adaptar
aos novos mercados.
Esta é uma solução para um problema que condiciona a maioria
das empresas nacionais: a saturação do mercado nacional. Sendo que esta é
considerada uma das principais razões para internacionalizar, pois condiciona
fortemente o crescimento das empresas.
A procura de outras
oportunidades fora de Portugal foi um aposta natural para contrariar a
diminuição da procura interna. Como é o caso de empresas como a Noesis, criada
em 1995 e com uma faturação de 23 milhões de euros em 2015, que tem apostado na
internacionalização, com a abertura de novos escritórios em paises como a
Irlanda e Holanda, e deve acabar o ano de 2016 com vendas totais na ordem dos
28 milhões de euros.
Sendo assim, a internacionalização serve como potencialização
do cresimento das empresas e dos produtos. Por isso, é muito importante que as
empresas e os empresários pensem neste processo como um passo rumo ao
crescimento.
Nuno Alexandre Santos
Nunes de Sousa
Referências:
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia
Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
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