O
financiamento sempre foi uma ajuda necessária a novos empresários para a
construção do seu negócio, pois o investimento inicial tende a ter dimensões exageradas
e surreais para a maioria das pessoas.
Atualmente,
verificam-se valores historicamente baixos no que toca ao financiamento das
empresas por parte dos bancos, o que obriga as mesmas a recorrerem a outros
meios para encontrar o financiamento desejado para a evolução do seu negócio.
Isto
afeta a função privada de tal forma que é notória a estagnação de várias firmas
em diversas áreas. Deve-se ainda realçar que a falta de confiança nos bancos é
uma causa muito provável do agravamento de crises económicas, o que nada
beneficia os negócios ou a economia, como é óbvio.
A
falta de financiamento às empresas em Portugal desmotiva quer empresários a
começar a sua empresa neste país, motivando a emigração, quer investidores, que
preferem apostar o seu dinheiro em empresas que sejam apoiadas pela banca, pois
existe uma maior confiança nestas.
Para
incentivar o financiamento, temos a estratégia EUROPA 2020, que leva mais
especificamente ao PORTUGAL 2020, um acordo entre Portugal e a Comissão
Europeia que, através de 5 fundos europeus estruturais e de investimentos
(FEDER, Fundo de Coesão, FSE, FEADER E FEAMP), tem o objetivo apoiar a
implementação de uma estratégia de desenvolvimento sustentável em Portugal até
2020.
O
facto de Portugal ter uma dívida pública tão exagerada assusta os Portugueses,
sendo também relacionada com a falta de financiamento. Um país em que a dívida
pública equivalha a cerca de 130% do PIB, é um país que não transmite confiança
nos investimentos, pelo que o sentimento de incerteza no futuro da economia
afasta os investidores do nosso país.
Jéssica Costa
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular
“Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da
EEG/UMinho]
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