No
passado fim-de-semana Portugal foi eleito, pela primeira vez, o melhor destino
Europeu dos World Travel Awards, os
“Óscares” do Turismo.
Os World
Travel Awards, criados em 1993, consistem numa gala onde são atribuídos os
mais prestigiados prémios de turismo. Portugal competiu com países como a
Áustria, Reino Unido, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Noruega,
Espanha, Suécia, Suíça e Turquia, sagrando-se vitorioso não apenas na categoria de melhor
destino Europeu, pois foi o país que recebeu o maior número de prémios, 30% do
total. Comparativamente ao ano anterior, Portugal conquistou mais 13 “Óscares”,
o que revela que o turismo nacional continua em ascensão.
São inúmeros os motivos que fazem de
Portugal um país tão distinto. A gastronomia, o clima e o povo português
continuam a ser os ingredientes que mais entusiasmam os
turistas. Para Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, o sucesso que hoje
se verifica no setor deve-se a todos aqueles que diariamente se esforçam para
garantir e fazer persistir a competitividade a nível nacional/internacional.
Acrescenta, ainda, que “Este é, sem dúvida, também um reconhecimento da nossa
estratégia turística e dos bons resultados que, ano após ano, o setor tem vindo
a alcançar”.
Desde 2014 que os resultados
provenientes da atividade turística começaram a ganhar outras proporções, em
resultado da inovação das estratégias aplicadas na promoção do mesmo. Através
da imagem, é percetível a influência que o turismo exerce no alojamento e na
restauração. O dinamismo vivido faz com que o número de empresas a vigorar no
mercado de trabalho aumente e, consequentemente, faça expandir o número de
emprego criado. Segundo a Secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho,
o emprego no turismo conta, em 2017, com um crescimento de cerca de 16%.
Traduzindo esta percentagem em valores, nos últimos 18 meses foram gerados 60
mil postos de trabalho.
Apesar
de todo o desenvolvimento que tem acontecido no turismo português desde há 3
anos consecutivos, existe agora um obstáculo que pode dificultar a prosperidade
do mesmo: escassez de recursos humanos e de políticas que promovam a
competitividade. Nesse sentido, foi solicitado à PwC que pensasse num conjunto
de medidas com o objetivo de garantir a estabilidade futura do setor. Estas
dizem respeito a “Recursos humanos”, “Ministério do Turismo”, “Qualidade de
vida”, “Consolidar empresas”, “Investir em promoção”, “Estimular sustentabilidade”,
“Facilitar a mobilidade”, “Melhorar a informação”, e “Taxas e taxinhas”.
Diana
Esteves Antunes
[artigo de opinião produzido no âmbito
da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de
Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
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