“Portugal está na moda” é o slogan promotor do turismo em Portugal. De facto, este sector, em
franco desenvolvimento, quase não necessita de autopromoção. Portugal apresenta
todo um potencial geográfico, gastronómico, cultural, entre muitos outros, que
o torna num local de destino muito apetecível. De salientar, a competitividade
dos preços e a tão famosa hospitalidade, que dão o seu precioso contributo para
atrair os turistas. A agitação social, política, o clima de insegurança vivido
em todo o mundo, redireciona, cada vez mais, este “mercado” tão apetecível e
gerador de riqueza para Portugal.
Portugal transmite, neste momento, algo
difícil de encontrar: “segurança”. É baseado nesse princípio que se vai
desenvolvendo o turismo e consequentemente a economia. Então qual é o impacto
real do turismo na economia portuguesa? O impacto direto e indireto está a
impulsionar a nossa economia, atingindo níveis nunca antes alcançados e com
tendência ascendente. A atividade turística tem crescido, portanto, a um ritmo
acelerado nos últimos anos. Podemos afirmar, que neste momento, o turismo é uma
das atividades económicas que mais tem contribuído para a dinamização da nossa
economia, impulsionando outros sectores, como a construção, sabendo-se que um
país que constrói é um país com futuro.
O peso do turismo na
economia portuguesa encontra-se acima da média mundial. Olhando e analisando os
números, constatamos que o turismo representa 7% do PIB nacional. “O contributo do turismo para o PIB, para as exportações,
para o investimento e para a criação de emprego é de tal forma relevante que
não hesito em dizer que é um dos principais sectores, senão, o principal da
nossa economia”, diz Adolfo Mesquita Nunes, secretário de Estado do Turismo,
lamentando que a “relevância mediática” seja “desproporcionalmente inferior ao
seu peso na economia”. As
previsões do World Travel & Tourism Council (WTTC – o Conselho Mundial de
Viagens e Turismo) para Portugal mostram evoluções positivas, não só no
contributo deste sector para o Produto Interno Bruto (PIB), no emprego ou nas
exportações, como no investimento. O peso do setor na economia deverá aumentar
consecutivamente até 2026, estima o WTTC.
Os dados
do INE revelam que Portugal recebeu, até abril deste ano, mais de 5,3 milhões
de turistas, um aumento de 10,9% face ao ano passado. A manter-se este ritmo,
deverá ultrapassar os 21 milhões no final de 2017, ou seja, mais do que os 19,1
milhões verificados no ano passado.
Portugal
ganhou, pela primeira vez, o prémio de melhor destino europeu dos World Travel Awards, os ‘óscares do
Turismo’, numa cerimónia que decorreu este ano em São Petersburgo, na Rússia. A
secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, referiu que todo o país é
um “ativo” incrível e motivo de visita. De facto, as perspetivas para o setor
do turismo são animadoras. Deve-se, portanto, apostar na qualidade e
potencializar o que temos. A economia
agradece.
António
Querido
http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2017-08-08-Turismo-ja-representa-7-do-PIB
https://www.dn.pt/dinheiro/interior/portugal-vai-receber-mais-de-21-milhoes-de-turistas-em-2017-8564264.html
https://www.publico.pt/2014/03/23/economia/noticia/turismo-pesa-mais-no-emprego-e-na-economia-em-portugal-do-que-no-resto-do-mundo-1629417
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
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