Em 2008, observa-se uma desaceleração marcada da economia portuguesa, interrompendo a trajectória de recuperação moderada registada nos dois anos anteriores. Esta evolução ocorre num quadro de interacção entre uma crise sem precedentes nos mercados financeiros internacionais e uma rápida desaceleração económica a nível global. Esta interacção entre a crise e a desaceleração economica, levou a um aumento acentuado do desemprego global, bem como em Portugal.
Em Fevereiro de 2005, a taxa de desemprego era de 6,9%, tendo aumentado para 7,5% em Maio de 2008, segundo os dados do Eurostat, que em Setembro do corrente ano, já registava um outro aumento para 7,8%, face à média dos EU-27 de 7%.
A precaridade no emprego também aumentou no nosso país.
Inerente à crise financeira, está a redução dos contratos de trabalho permanentes por parte das empresas, bem como um aumento dos contratos a tempo parcial. O número de trabalhadores com contratos não permanentes cresceu 25% desde 2005 (mais180 mil). Os trabalhadores com contratos não permanentes são já mais de 900 mil (na sua maioria jovens). Por outro lado, entre 2005 e 2008 a percentagem de contratos a prazo que transformam em contratos permanentes ao fim de um ano baixou 0,4 pontos percentuais, situando-se agora nos 10,5%, o que significa que apenas 1 em cada 10 contratados a prazo consegue transitar para um emprego estável. O emprego a tempo parcial aumentou mais que o emprego a tempo completo (respectivamente, 7,1% e 1,2% desde o 1º trimestre de 2005).
Estes são dados que elucidam bem quanto a crise financeira que se tem vindo a sentir, já se tranferiu do mercdo financeiro para o mercado real. O desemprego é uma das principais medidas do desempenho economico de uma deteminada Nação, mas também muito elucidativo da sua situação social , e deste modo, é notório que, no nosso país, é necessário que no novo ano que se aproxima, o governo seja capaz de ter um plano orçamental com bastante ênfase no combate ao desemprego, como forma de estimular a economia e conseguir atenuar o impacto da crise nos mercados reais e o consequente incremento da precaridade social.
Ricardo Faria
rdmf13@hotmail.com
(artigo de opinião)
Em Fevereiro de 2005, a taxa de desemprego era de 6,9%, tendo aumentado para 7,5% em Maio de 2008, segundo os dados do Eurostat, que em Setembro do corrente ano, já registava um outro aumento para 7,8%, face à média dos EU-27 de 7%.
A precaridade no emprego também aumentou no nosso país.
Inerente à crise financeira, está a redução dos contratos de trabalho permanentes por parte das empresas, bem como um aumento dos contratos a tempo parcial. O número de trabalhadores com contratos não permanentes cresceu 25% desde 2005 (mais180 mil). Os trabalhadores com contratos não permanentes são já mais de 900 mil (na sua maioria jovens). Por outro lado, entre 2005 e 2008 a percentagem de contratos a prazo que transformam em contratos permanentes ao fim de um ano baixou 0,4 pontos percentuais, situando-se agora nos 10,5%, o que significa que apenas 1 em cada 10 contratados a prazo consegue transitar para um emprego estável. O emprego a tempo parcial aumentou mais que o emprego a tempo completo (respectivamente, 7,1% e 1,2% desde o 1º trimestre de 2005).
Estes são dados que elucidam bem quanto a crise financeira que se tem vindo a sentir, já se tranferiu do mercdo financeiro para o mercado real. O desemprego é uma das principais medidas do desempenho economico de uma deteminada Nação, mas também muito elucidativo da sua situação social , e deste modo, é notório que, no nosso país, é necessário que no novo ano que se aproxima, o governo seja capaz de ter um plano orçamental com bastante ênfase no combate ao desemprego, como forma de estimular a economia e conseguir atenuar o impacto da crise nos mercados reais e o consequente incremento da precaridade social.
Ricardo Faria
rdmf13@hotmail.com
(artigo de opinião)
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