Nos últimos meses têm vindo a tornar-se cada vez mais frequentes notícias que dão conta de actos de pirataria nas águas do Golfo do Áden, ao largo da costa da Somália.
Foram já contabilizados mais de 80 sequestros, dos quais se destacam um cargueiro ucraniano carregado com material bélico, o petroleiro saudita, Sirus Star, carregado com 100 milhões de dólares de petróleo bruto, e que se acreditava que os piratas não teriam capacidade para o fazer, e pelo qual pedem um resgate no valor de 25 milhões de dólares.
Recentemente, foi libertado um petroleiro com bandeira liberiana pertencente a uma companhia grega, mediante o pagamento de um resgate, cujo valor não foi anunciado.
Estes factos, levam qualquer cidadão ocidental a questionar-se sobre as razões de tais acções, assim como da possibilidade das mesmas acontecerem em pleno século XXI.
Para tal, devemos olhar para a realidade vivida actualmente na Somália. O país está um caos, a fome e as doenças alastram a cada dia que passa, e as pessoas matam-se por uma porção de comida. É a pobreza levada ao extremo, que faz com que não hajam leis e prosperem actividades corruptas. Das quais se destaca a pirataria, que se estima, este ano tenha um lucro superior a 50 milhões de dólares.
O governo Somali, pela voz do seu primeiro-ministro, Ali Mohammed Ghedi, afirmou já não ter capacidade para controlar estas actividades, pedindo mesmo a intervenção da ONU, através da colocação de capacetes azuis na zona de conflito.
Coloca-se então a questão sobre quem serão os países e/ou organizações que deverão ajudar as autoridades somalis.
A Rússia foi o primeiro país a enviar forças para o local, comprometendo-se a patrulhar o Chifre da África e o Golfo de Aden. Mais recentemente, foi a União Europeia a anunciar o envio de ajuda para o patrulhamento das águas, sem que se conheça ainda a forma que irá tomar a ajuda.
Coloca-se assim a questão sobre de quem deve ser a responsabilidade em situações destas, em que o país que teoricamente devia ter a responsabilidade pelo restabelecimento da normalidade, assume que não tem capacidade para tal.
Daniel Luis Veiga Gomes
a35010@alunos.uminho.pt
Foram já contabilizados mais de 80 sequestros, dos quais se destacam um cargueiro ucraniano carregado com material bélico, o petroleiro saudita, Sirus Star, carregado com 100 milhões de dólares de petróleo bruto, e que se acreditava que os piratas não teriam capacidade para o fazer, e pelo qual pedem um resgate no valor de 25 milhões de dólares.
Recentemente, foi libertado um petroleiro com bandeira liberiana pertencente a uma companhia grega, mediante o pagamento de um resgate, cujo valor não foi anunciado.
Estes factos, levam qualquer cidadão ocidental a questionar-se sobre as razões de tais acções, assim como da possibilidade das mesmas acontecerem em pleno século XXI.
Para tal, devemos olhar para a realidade vivida actualmente na Somália. O país está um caos, a fome e as doenças alastram a cada dia que passa, e as pessoas matam-se por uma porção de comida. É a pobreza levada ao extremo, que faz com que não hajam leis e prosperem actividades corruptas. Das quais se destaca a pirataria, que se estima, este ano tenha um lucro superior a 50 milhões de dólares.
O governo Somali, pela voz do seu primeiro-ministro, Ali Mohammed Ghedi, afirmou já não ter capacidade para controlar estas actividades, pedindo mesmo a intervenção da ONU, através da colocação de capacetes azuis na zona de conflito.
Coloca-se então a questão sobre quem serão os países e/ou organizações que deverão ajudar as autoridades somalis.
A Rússia foi o primeiro país a enviar forças para o local, comprometendo-se a patrulhar o Chifre da África e o Golfo de Aden. Mais recentemente, foi a União Europeia a anunciar o envio de ajuda para o patrulhamento das águas, sem que se conheça ainda a forma que irá tomar a ajuda.
Coloca-se assim a questão sobre de quem deve ser a responsabilidade em situações destas, em que o país que teoricamente devia ter a responsabilidade pelo restabelecimento da normalidade, assume que não tem capacidade para tal.
Daniel Luis Veiga Gomes
a35010@alunos.uminho.pt
(artigo de opinião)
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