A educação é uma condição muito importante e fundamental no desenvolvimento dos países. Em Portugal, o baixo nível de escolaridade é um dos problemas estruturais mais graves, condicionando o crescimento e desenvolvimento do nosso país.
O que é certo é que cerca de 40% dos jovens entre os 18 e os 24 anos de idade abandona o ensino sem qualquer formação específica. Esta situação verifica-se maioritariamente em classes sociais mais desfavorecidas, o que mostra que o Estado, nestes casos, não funciona como incentivador e proporcionador de igualdade de oportunidades. Os baixos incentivos ao estudo fazem com que os jovens troquem um livro por um salário, pois pensam que lhes será mais produtivo.
Temos de repensar o nosso sistema se educação e fazer com que, tal como em muitos outros países da Europa, o ensino esteja acessível a todos de uma forma gratuita e primando pela excelência. Claro que tomar medidas de abolição dos estabelecimentos privados não é solução, antes terá de se fazer um acréscimo de escolas públicas, não apenas em termos de quantidade mas de qualidade. O estado terá de funcionar como financiador e fornecedor de “educação”.
Actualmente, não basta ter gente qualificada, é necessário ter também instituições e organizações onde se produza debate, onde nasçam ideias, onde se faça pesquisa, onde se estude, onde se pense. Nas universidades portuguesas já existem núcleos de investigação, contudo o orçamento disponibilizado para o ensino superior ainda é muito baixo, sendo Portugal o país da União Europeia que menos recursos disponibiliza para o ensino superior.
Um país tem de ter uma visão educativa ambiciosa, pois nenhum país poderá ser considerado civilizado e desenvolvido se não fornecer a todos os seus cidadãos uma qualidade elevada de educação. Isto porque o capital humano da sua população – formação, educação, cultura intelectual – é o que de mais valor um país tem. Além disso, pode ser mais competitivo a nível internacional se possuir tudo isso. Uma população com altos níveis de formação estará mais apta a desenvolver diferentes formas de relançar o país. Com um elevado nível de saber, uma pessoa consegue “pensar por si” própria, discutir as suas ideias tendo sempre por base um conhecimento adquirido.
Deste modo, de forma a modernizar, crescer e desenvolver o nosso país, deveremos apostar numa melhoria da formação de base da população. O estado deverá ter uma função muito importante, no papel de fornecedor e financiador do sistema de educação, mas também para garantir a equidade no acesso ao mesmo. Além disso, a população em geral deverá estar consciente que o melhor investimento que poderão fazer é em si mesmo é na sua educação e formação contínua, pois só assim conseguirão vencer e serem competitivos. E ter uma população competitiva, torna também o país competitivo.
Existirá investimento com menos riscos?!
Andreia Amorim
andreia.egamorim@gmail.com
O que é certo é que cerca de 40% dos jovens entre os 18 e os 24 anos de idade abandona o ensino sem qualquer formação específica. Esta situação verifica-se maioritariamente em classes sociais mais desfavorecidas, o que mostra que o Estado, nestes casos, não funciona como incentivador e proporcionador de igualdade de oportunidades. Os baixos incentivos ao estudo fazem com que os jovens troquem um livro por um salário, pois pensam que lhes será mais produtivo.
Temos de repensar o nosso sistema se educação e fazer com que, tal como em muitos outros países da Europa, o ensino esteja acessível a todos de uma forma gratuita e primando pela excelência. Claro que tomar medidas de abolição dos estabelecimentos privados não é solução, antes terá de se fazer um acréscimo de escolas públicas, não apenas em termos de quantidade mas de qualidade. O estado terá de funcionar como financiador e fornecedor de “educação”.
Actualmente, não basta ter gente qualificada, é necessário ter também instituições e organizações onde se produza debate, onde nasçam ideias, onde se faça pesquisa, onde se estude, onde se pense. Nas universidades portuguesas já existem núcleos de investigação, contudo o orçamento disponibilizado para o ensino superior ainda é muito baixo, sendo Portugal o país da União Europeia que menos recursos disponibiliza para o ensino superior.
Um país tem de ter uma visão educativa ambiciosa, pois nenhum país poderá ser considerado civilizado e desenvolvido se não fornecer a todos os seus cidadãos uma qualidade elevada de educação. Isto porque o capital humano da sua população – formação, educação, cultura intelectual – é o que de mais valor um país tem. Além disso, pode ser mais competitivo a nível internacional se possuir tudo isso. Uma população com altos níveis de formação estará mais apta a desenvolver diferentes formas de relançar o país. Com um elevado nível de saber, uma pessoa consegue “pensar por si” própria, discutir as suas ideias tendo sempre por base um conhecimento adquirido.
Deste modo, de forma a modernizar, crescer e desenvolver o nosso país, deveremos apostar numa melhoria da formação de base da população. O estado deverá ter uma função muito importante, no papel de fornecedor e financiador do sistema de educação, mas também para garantir a equidade no acesso ao mesmo. Além disso, a população em geral deverá estar consciente que o melhor investimento que poderão fazer é em si mesmo é na sua educação e formação contínua, pois só assim conseguirão vencer e serem competitivos. E ter uma população competitiva, torna também o país competitivo.
Existirá investimento com menos riscos?!
Andreia Amorim
andreia.egamorim@gmail.com
(artigo de opinião)
1 comentário:
Cara Andreia Amorim,
A afirmação "[...] sendo Portugal o país da União Europeia que menos recursos disponibiliza para o ensino superior" não é verdade. Por favor, confira este dado na sede própria.
O que será verdadeiro é que se encontrará entre os que mais reduziram, nos últimos anos, o seu esforço em matéria de financiamento do Ensino Superior.
Cordiais cumprimentos,
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