Antes de mais é necessário definir o conceito de internacionalização.
Internacionalização remete-nos para todas e quaisquer trocas económicas,
políticas e culturais entre nações, resultando daí relações pacíficas ou
conflituosas, de complementaridade ou concorrência.
No que concerne a Portugal é muito difícil encontrar uma empresa
multinacional com sede no nosso país, com quota de mercado mundial e volume de
negócios. Contudo o melhor exemplo poderá ser o da Corticeira Amorim. No
entanto, apesar de um vasto leque de consumidores e apreciadores de vinhos por
todo o mundo, poucos serão capazes de citar a marca da rolha que ajudou a
assegurar a qualidade do produto consumido.
Uma transformação profunda está a acontecer à economia portuguesa, isto é, a nossa integração económica com o resto do mundo, embora crescente no período posterior à revolução de 1974, restringia-se ao comércio externo e o grau de abertura sempre foi muito inferior ao de outras pequenas economias como a belga e suiça.
Quanto à capacidade de atrair capital estrangeiro, isto é, de investimento directo estrangeiro (IDE), houve algum progresso após a adesão à União Europeia, sobretudo no início da década de 90, mas coincidindo com uma expansão generalizada do investimento directo estrangeiro que cresceu sempre a taxas muito superiores às do produto interno bruto e mesmo do comércio externo.
No entanto, é o investimento directo estrangeiro com origem nacional que cresce a ritmo vertiginoso. Entre 1990 e 1995, o investimento directo estrangeiro acumulado passou de 517 para 2.834 milhões de dólares, o que corresponde a uma expansão de 548%.A expansão das empresas portuguesas nos mercados externos constitui um vasto conjunto de sectores e não se limitou aos maiores grupos económicos. Apesar da grande diversidade dos casos de internacionalização, os elementos estatísticos disponíveis e a análise de algumas das experiências já verificadas permitem contribuir para a identificação de alguns dos padrões mais marcantes da internacionalização das empresas portuguesas.
Uma transformação profunda está a acontecer à economia portuguesa, isto é, a nossa integração económica com o resto do mundo, embora crescente no período posterior à revolução de 1974, restringia-se ao comércio externo e o grau de abertura sempre foi muito inferior ao de outras pequenas economias como a belga e suiça.
Quanto à capacidade de atrair capital estrangeiro, isto é, de investimento directo estrangeiro (IDE), houve algum progresso após a adesão à União Europeia, sobretudo no início da década de 90, mas coincidindo com uma expansão generalizada do investimento directo estrangeiro que cresceu sempre a taxas muito superiores às do produto interno bruto e mesmo do comércio externo.
No entanto, é o investimento directo estrangeiro com origem nacional que cresce a ritmo vertiginoso. Entre 1990 e 1995, o investimento directo estrangeiro acumulado passou de 517 para 2.834 milhões de dólares, o que corresponde a uma expansão de 548%.A expansão das empresas portuguesas nos mercados externos constitui um vasto conjunto de sectores e não se limitou aos maiores grupos económicos. Apesar da grande diversidade dos casos de internacionalização, os elementos estatísticos disponíveis e a análise de algumas das experiências já verificadas permitem contribuir para a identificação de alguns dos padrões mais marcantes da internacionalização das empresas portuguesas.
O investimento português no estrangeiro atingiu
máximos históricos e a economia portuguesa pareceu finalmente entrar na onda da
globalização, que despoletou no mundo a partir dos anos 80. Estando Portugal
integrado na União Europeia, seria talvez de esperar que as empresas
portuguesas se expandissem preferencialmente para países dessa zona económica.
No entanto, este crescimento da internacionalização
das empresas portuguesas tem sido muito diversificado, desde a Europa de Leste,
onde alguns grupos financeiros e de distribuição alimentar estiveram sempre
muito atentos às privatizações e não só, estando também presente na América
Latina, onde os bancos e as empresas de telecomunicações e energia fizeram
investimentos gigantes nos últimos anos. Não esquecer também o desenvolvimento
das empresas nacionais através do continente africano, especialmente a parte de
língua oficial portuguesa, onde apesar das guerras as empresas de construção
civil muito se têm expandido.
Na minha opinião, as empresas que se internacionalizam permitem identificar fontes de
vantagens competitivas e, na maior parte dos casos, posições duradouras de
relevo no mercado nacional. Em
sectores, tais como a distribuição, a indústria cimenteira, a hotelaria, as
embalagens, a cortiça, entre outros, é bem visível a existência de ambiente
competitivo e a acumulação de experiência e know-how
que podem vir a ser eficientemente exploradas no mercado nacional.
Tiago
Manuel Almeida Rodrigues
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