‘’Brexit’’ é a
abreviação das palavras ‘’Britain’’ e ‘’Exit’’, referente à saída do Reino
Unido da União Europeia. As perguntas básicas para tal acontecimento são: ‘’O
que vem depois? Quem sai prejudicado? Porquê?
As consequências para
Reino Unido passam pela saída do mercado único, onde existe a livre circulação
de bens, pessoas e capitais. Embora seja possível integrar-se no mercado único
e não na União Europeia, isso é dependente de acordos a serem feitos. O ministro da Economia, George Osborne, disse que a
saída deixaria um rombo nas contas públicas de 30 mil milhões de libras, que
teria de ser coberto com aumentos de impostos, cortes na saúde, educação e
defesa, e anos de políticas de austeridade.
As
consequências para a União Europeia ficam simplesmente por perder um parceiro
comercial forte, que exportava bastante para outras economias europeias. A
presença do Reino Unido na UE foi a primeira vez ameaçada em 1975 e houve um
referendo para a população escolher permanecer ou sair da EU. Foi votado com
67% dos votos a favor da permanência, Tal não aconteceu desta vez.
Na
minha opinião, o Brexit é prejudicial em maior parte para o Reino Unido. Apesar
de ter uma economia forte, o facto de não participar no mercado único resulta
em muito prejuízo no que diz respeito às exportações que agora deixam de fazer.
A UE perde um exportador forte mas, no entanto, penso que é o Reino Unido quem
sai mais prejudicado. Agora, esperemos para ver como se comporta a própria UE
neste novo panorama económico que encontramos. Quais serão as novas relações
que se vão estabelecer para responder às necessidades outrora satisfeitas pelo
Reino Unido? Fiquemos atentos …
João Guimarães Alves Passos
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular
“Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da
EEG/UMinho]
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