domingo, 8 de outubro de 2017

Internacionalização e banca portuguesa

A Internacionalização é um fator determinante no desenvolvimento da economia portuguesa, denominado como o processo através do qual uma empresa incrementa o nível das suas atividades de valor acrescentado fora do país de origem.
De notar que o principal canal de internacionalização das empresas portuguesas é a exportação, sendo que grande parte das empresas o faz como complemento à atividade económica nacional. Internacionalizar constitui um imperativo, uma aposta incontornável na ótica da competitividade e do desenvolvimento sustentado das empresas, num contexto de globalização das tecnologias, dos mercados e mundialização da concorrência. É muito importante que as empresas portuguesas consigam competir com sucesso com empresas externas, dentro e fora do país.
Assim sendo, para que as nossas empresas consigam ser cada vez mais competitivas e se consigam internacionalizar de uma forma cada vez mais rápida e eficiente, o papel da banca é preponderante tendo em conta que é a maior fonte de financiamento de uma empresa que ambicione dar este passo.
Seria importante que em Portugal houvesse uma banca que fizesse o que acontece na maioria dos países, isto é, que efetivamente ajudasse as empresas a internacionalizarem-se, para que a chegada a um novo país fosse mais confortável. Na ausência deste apoio, assente na confiança e no conhecimento do nosso modelo de negócio e da nossa gestão, não teríamos chegado a este nível nem a esta dimensão neste curto espaço de tempo.
As empresas têm feito o seu trabalho de modernização nas mais diversas áreas ou setores de atividade. Estamos ao nível dos melhores e a prova é a resposta dada num ciclo de crise dos últimos dez anos, em que o peso das exportações no produto interno bruto passou de menos de 30% para 40%.
Agora, a banca deve continuar a dar o empurrão necessário a todas as empresas para que estes números continuem a crescer!

Ana Isabel Ferreira da Rocha 

 [artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]

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