A dívida pública portuguesa, na ótica de
Maastricht, ou seja, a dívida das
Administrações Públicas relevante no contexto da supervisão orçamental europeia, agravou-se ligeiramente em julho face ao mês anterior, o
suficiente para fixar um novo recorde de 249.165 milhões de euros.
O agravamento, segundo o Banco de Portugal,
foi de 81 milhões de euros em comparação ao mês anterior. A subida não foi a
mais significativa a níveis percentuais em relação a análises anteriores, mas
em termos reais foi o suficiente para a criação de um novo ´record` na dívida
pública.
“O aumento de certificados do Tesouro e
outros depósitos junto das administrações públicas em 0,6 mil milhões de euros
e emissões líquidas negativas de títulos no mesmo montante”, e o "acréscimo
de empréstimos no montante 0,1 mil milhões de euros, resultante do aumento de
empréstimos junto de bancos residentes, com destaque para o acordo assinado
entre o Estado e o Banco Santander Totta respeitante aos contratos de derivados
com empresas públicas de transportes (2,3 mil milhões de euros)", são as razões
pela qual a dívida pública atingiu novos ´records`, diz o Banco de Portugal.
Apesar do esforço com o novo reembolso da
dívida ao FMI, a mesma acabou por ser anulado pelos efeitos mencionados acima,
num valor de 1,8 mil milhões de euros, não conseguindo fazer grande coisa para
evitar o novo ´record`.
Quanto à dívida pública líquida de
depósitos, houve um aumento de 900 milhões de euros, para 230,3 mil milhões de
euros, no mesmo período em análise.
Francisco
Silva
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
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