quinta-feira, 12 de outubro de 2017

O jovem no mercado de trabalho

Quando procuramos na Internet a definição de mercado de trabalho encontramos que “mercado de trabalho relaciona aqueles que procuram emprego e aqueles que oferecem emprego”, mas será apenas isto que define o que é o mercado de trabalho? Será tão simples e tão linear como procurar trabalho e encontrar alguém que o ofereça nas mesmas condições que o procuramos?
Atualmente, sentimos um clima de estabilidade e segurança no mundo do trabalho, observamos diversas ofertas de trabalho nos jornais e nas redes sociais e os jovens recém-licenciados são, muitas vezes, bombardeados com várias ofertas de estágios não remunerados como início de carreira. Porém, muitos destes empregos oferecidos estão longe das expetativas das pessoas que os aceitam, quer por não acreditarem que são capazes e que merecem algo melhor ou apenas por resiliência.
         Mas o que será realmente importante para o sucesso neste mundo tão competitivo? Pessoalmente, acredito que a nossa geração tem capacidade ilimitada para crescer e que devemos valorizar e acreditar em nós, sempre. Além disso, acredito que a principal forma para nos destacarmos (ainda que jovens e muitas vezes sem muita formação) parte de descobrirmos o que fazemos realmente bem e investir nessa nossa qualidade.
A força e capacidade de aprender que temos quando acabamos a universidade são totalmente diferentes de quem já trabalha há muitos anos. Os jovens têm o potencial máximo de criatividade, capacidade de adaptação e de vontade de aprender, caraterísticas que muitas empresas procuram atualmente.
         Acredito que somos das gerações mais capazes e com mais vontade de melhorar, e parte de nós mesmo valorizar isto! O mercado de trabalho é cada vez mais exigente e mais ríspido e se não nos defendermos com as nossas qualidades podemos acabar a fazer algo de que não gostamos, ou que não é o que realmente maximiza o nosso potencial.

Maria João Marinho Peixoto

[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho] 

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