Também
conhecidas por pequenas e médias empresas, as PME representam 99,9% do tecido
empresarial português. Em Portugal, existem 367 541 empresas (dados de 2011)
que apresentam os requisitos necessários para usufruir do dito estatuto,
nomeadamente, quanto ao nível anual de ganhos e quanto ao número de
trabalhadores. Estas são muito importantes para a empregabilidade, conseguindo
gerar, aproximadamente, 72,5% de emprego e um volume de negócios a rondar os 57,9%
do total nacional. Em 2011, empregavam 2 960 527 pessoas e
o seu volume de negócios atingiu os 372 337 136 (mil euros).
A grande maioria
das PME portuguesas encontram-se ligadas ao sector do comércio e serviços
(64%), sendo que uma percentagem significativa também actua na indústria da
transformação (12,5%), na construção civil (14%) e, com menor relevância, no
turismo (9%). Apesar de espalhadas por todo o país, a grande maioria
encontra-se sediada no Norte e em Lisboa, onde se encontram, aproximadamente,
66% das empresas. Estas duas regiões geram, em consequência disso, cerca de 67%
dos empregos e volume de negócios nacionais. Apesar de a diferença entre os
locais não ser muito, comprova-se que o Norte gera mais emprego e na zona de
Lisboa é maior o volume de vendas.
Após esta análise,
comprovámos que as PME são fundamentais para o desenvolvimento do país, tanto a
nível de volume de negócios como no combate ao desemprego. Visto que elas
representam quase todo o tecido empresarial do país, deve proporcionar-se mais
incentivos para a criação de novas empresas, assim como proporcionar garantias
que ajudem as existentes a combater a crise por que muitas passam e, inclusive,
combater o encerramento que ameaça muitas, devido à falta de meios financeiros.
Em Junho, foi feita
uma cimeira europeia na qual foi discutido o tema da ajuda às PME, em que se procura
melhorar o seu acesso ao financiamento. Portugal foi representado pelo
primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, que garantiu que o Governo está a
trabalhar na criação de uma “instituição financeira especializada” que vai
utilizar fundos estruturais para facilitar o financiamento às PME.
Se este processo
for realmente acontecer, Portugal poderá a vir melhorar bastante a sua condição
económica. Apesar da importância das grandes empresas, temos que nos lembrar
que as pequenas é que sustentam a maior parte da economia portuguesa, e daí que
a ajuda na formação e crescimento destas possa permitir um grande
desenvolvimento económico do país.
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