A competitividade de uma empresa
caracteriza-se por esta possuir um produto com características e preço que se
adequam às preferências dos consumidores, ou seja, ter um produto para o qual
haja uma procura solvente. A competitividade da empresa advém de factores como
baixos custos de produção ou então da produção de um bem com grande valor para
o consumidor.
Portugal actualmente, em termos económicos, vive tempos difíceis. Para nos
apercebermos da realidade em que vivemos, basta olhar para indicadores como a
taxa de desemprego, a dívida pública ou o PIB, indicadores cuja sua evolução
não tem sido agradável. Para salvar a economia, é necessário que Portugal seja
mais competitivo.
Recentemente, foi divulgado o Relatório da Competitividade Mundial 2012-2013, do
Fórum Económico Mundial, onde se revela que Portugal é o 49º país mais
competitivo do mundo. Existem sempre países piores que Portugal; vão sempre
existir, mas a comparação deve ser feita com países que obtêm bons resultados,
porque para sermos bons temos que mostrar ambição, querer atingir níveis de
desempenho proporcionais a países mundialmente influentes.
O povo português é agarrado ao
passado, e, como tal, insiste em investir em sectores nos quais outrora o país
foi competitivo, por exemplo, o sector dos têxteis. Portugal era competitivo
neste sector. Neste momento, só marcas que já têm o seu espaço no mercado é que
conseguem ser competitivas, ao contrário de novas empresas que tentam
afirmar-se no sector. Por isso, torna-se necessário investir em algo novo, o
que, num país cheio de recursos, não pode ser assim tão difícil. É necessário
continuar a criar meios de interacção, fóruns, websites, em que empresários interagem com gente com espírito
empreendedor, pessoas com ideias que precisam de ser financiadas e que podem
gerar retornos para os envolvidos e para o país. Um caso de sucesso é a empresa
Techframe, empresa que produz software de gestão de propriedade
industrial e intelectual. Domina o mercado nacional e tem vários clientes
internacionais, tudo isto porque não houve receio de investir num sector que
requer capital humano qualificado e muita inovação.
«Não é a espécie mais forte que sobrevive, nem a mais inteligente, mas aquela que reagir melhor às mudanças». Esta frase de Charles Darwin, na minha opinião, adequa-se àquilo que é o desafio de Portugal: avançar com ideias novas, inovar sectores, meios de produção, de forma a adaptar-se às exigências dos mercados, de forma a competir com os melhores países da União Europeia e encontrar no reforço da competitividade a solução para a crise que vivemos actualmente.
«Não é a espécie mais forte que sobrevive, nem a mais inteligente, mas aquela que reagir melhor às mudanças». Esta frase de Charles Darwin, na minha opinião, adequa-se àquilo que é o desafio de Portugal: avançar com ideias novas, inovar sectores, meios de produção, de forma a adaptar-se às exigências dos mercados, de forma a competir com os melhores países da União Europeia e encontrar no reforço da competitividade a solução para a crise que vivemos actualmente.
Rui Manuel Sousa Barros
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
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