No presente
artigo vou expor um daqueles que é um problema geral dos países desenvolvidos
na actualidade, que é ele o envelhecimento da população e a sustentabilidade
dos sistemas de segurança social.
Ao
observamos a pirâmide etária dos países desenvolvidos, verificamos que a mesma
é estreita na base e longa no topo, o que demonstra que a população idosa
supera a população jovem em termos de número. Esta situação será, contudo, mais grave do que à
primeira vista poderá aparentar.
Pensando de uma forma até bastante básica,
facilmente conseguimos perceber que o facto de existirem menos jovens do que
idosos fará com que não exista população activa suficiente a realizar descontos
para a segurança social, o que terá como consequência a ausência de meios, por parte do sistema em
questão, para pagar as reformas à população já aposentada. O fenómeno do
envelhecimento da população fará, portanto, com que os sistemas de segurança
social entrem em ruptura.
Esta situação torna-se ainda pior quando
a solução para a mesma não é facilmente acessível. Refiro-me ao conceito de “renovação
de gerações “. Renovar as gerações permitiria aumentar o número de população
jovem, que, por sua vez, implementariam
um espírito mais dinâmico e empreendedor na economia. No entanto, e falando do
caso específico português, para que tal fenómeno acontecesse, seria necessário
cada mulher ter em média 2,1 filhos, estando a média actual em 1,5 filhos por
mulher.
Por fim, gostaria de sugerir algumas
medidas que, caso fossem implementadas pelas entidades responsáveis, poderiam
combater este problema. No geral, são medidas como o incentivo à natalidade, a
atribuição de subsídios por cada filho “extra” que um casal opte por ter, o aumento
dos abonos de família, o aumento das licenças de paternidade/maternidade, a criação
de cresces com condições e acesso gratuito à educação. Na minha opinião, estas
seriam medidas onde valeria a pena investir por parte dos governos.
João Emanuel Cardoso Moça
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
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